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King of the Hill Revival Acerta em Cheio: A Mudança Essencial de Peggy Hill

King of the Hill Revival Acerta em Cheio: A Mudança Essencial de Peggy Hill King of the Hill Revival Acerta em Cheio: A Mudança Essencial de Peggy Hill

O aguardado King of the Hill Revival finalmente chegou, quinze anos após o fim de sua transmissão original, e com a nova leva de episódios, trouxe uma mudança muito bem-vinda na forma como a icônica Peggy Hill é retratada. Enquanto o cerne da série original se concentrava na relação entre Hank e Bobby e suas vidas em constante mudança, Peggy sempre esteve no centro de tudo, com suas próprias esperanças e desejos. Sua personalidade marcante a tornou inesquecível, mas também gerou alguns pontos de atrito para parte do público.

Na série original, o que muitas vezes incomodava os espectadores era o nível extraordinariamente elevado de autoavaliação de Peggy. Sua autoconfiança, por vezes, beirava o delírio, o que gerou alguns dos momentos mais memoráveis e cômicos de King of the Hill. No entanto, essa característica, sem um contraponto adequado, podia se tornar exaustiva.

Agora, no King of the Hill Revival, essa autoconfiança retorna, mas há uma notável e inteligente alteração na forma como os outros personagens reagem a ela. Se na série original Peggy raramente era desafiada em suas afirmações e gabarices, agora Hank e Bobby, assim como outros personagens, têm momentos claros em que confrontam ou, no mínimo, demonstram ceticismo em relação às suas exaltações. O King of the Hill Revival introduz Peggy com praticamente a mesma personalidade, mas de uma maneira mais matizada.

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Por exemplo, ela ainda se gaba de seus sucessos e fala de si mesma com grande estima, mas isso é muito menos evidente do que antes. Um exemplo claro dessa mudança sutil é o fato de que, estando aposentada, seus anos de ensino ficaram para trás. Embora ela ainda seja vista lustrando seus troféus de “Professora Substituta do Ano” nos novos episódios, ela não os menciona mais em conversas cotidianas.

O mesmo acontece com outras de suas grandes conquistas, como no Boggle, que ela praticamente não cita mais na nova era. É quase como se o King of the Hill Revival tivesse lixado essas arestas mais ásperas para a nova era, sem, no entanto, ter medo de mostrar quando ela está exagerando novamente. Um dos momentos mais engraçados surge logo no início, quando Hank está assistindo a um reboot de “Monsignor Martinez”, e Peggy tenta traduzir (mal) antes que Hank aponte que o programa não só tem legendas, mas que o que realmente está acontecendo está muito longe do que ela sugeria.

A resposta de Peggy. Alegar que eram as legendas que estavam erradas. Ao mesmo tempo, ela estava a caminho de uma aula de Pilates para, supostamente, ensinar a professora a fazer os exercícios corretamente.

Esses instantes demonstram uma nova dinâmica onde sua autoilusão é mais exposta. Peggy ainda mantém esses aspectos que a tornaram uma personagem tão memorável no King of the Hill original, mas as mudanças em torno dela fazem muito sentido. Há várias cenas em que Hank e Bobby simplesmente concordam com o que ela está dizendo, apesar de claramente não concordarem.

Como em “The Beer Story”, onde ela continua sugerindo que batizem suas cervejas de “Peggy Ale”, e os dois apenas a ignoram com um “Uh huh”. Mais ainda, Hank a confronta diretamente sobre suas mentiras. Ele questionou o fato de ela estar mentindo sobre algumas de suas conquistas na Arábia Saudita, e Peggy admitiu que era apenas uma “mentirinha inofensiva”.

Essa discussão escalou para uma briga maior sobre o fato de Hank não parecer estar ao lado dela, mas foi, na verdade, um reflexo de quantos anos se passaram entre eles. É uma mudança que faz todo o sentido para o King of the Hill Revival, pois outros personagens naturalmente teriam menos paciência para algumas das atitudes de Peggy, e a própria Peggy também se acalmou um pouco. Essa evolução torna a personagem mais agradável e, paradoxalmente, mais engraçada, garantindo que o retorno da série seja não apenas nostálgico, mas também fresco e relevante.

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