A aguardada volta de King of the Hill finalmente chegou, trazendo consigo grandes transformações, especialmente para os queridos Hank e Peggy. Durante o hiato entre o último episódio da série original e este retorno triunfante ao Hulu, os patriarcas da família Hill embarcaram em uma jornada inesperada para a Arábia Saudita, impulsionada por uma tentadora oportunidade de trabalho ligada, é claro, ao propano. Graças à criação de uma cidade com estilo americano no local, Peggy e Hank não sentiram tanta falta de Arlen.
Contudo, essa experiência veio com um custo: ao retornar, Hank não está exatamente feliz com tudo o que mudou na sua ausência, e uma de suas maiores queixas é hilariamente chocante. Atenção: Se você ainda não assistiu ao revival de King of the Hill, saiba que abordaremos spoilers significativos a seguir. Reaclimatar-se aos Estados Unidos já seria um desafio por si só, mas Hank precisou se acostumar com todas as mudanças ocorridas nos últimos oito anos, o que elevou a dificuldade a um novo patamar.
Em um momento hilário e extremamente identificável para qualquer fã, Hank expressa seu desgosto com as novas placas de trânsito que o impedem de fazer um retorno (U-turn) direto para sua casa depois de buscar sua velha picape. Como Hank resmunga, em um diálogo que encapsula sua essência: “Eu tive que dirigir cinco quarteirões, virar à esquerda para dar a volta em mais dois quarteirões, e voltar só para não fazer um retorno ilegal no nosso beco. Isso é ridículo.
É um quilômetro extra de direção. ”
Com a passagem do tempo, Arlen, Texas, não foi a única coisa a mudar para Hank. Seus amigos mais próximos também trilharam novos caminhos.
Boomhauer, por exemplo, finalmente se estabeleceu, encontrando uma nova namorada e criando o filho dela. Dale, para a surpresa de todos, chegou a se tornar prefeito, embora tenha abandonado o cargo ao duvidar dos resultados de sua própria eleição. Até mesmo Bill conseguiu se diversificar; inicialmente confinado à cama no retorno dos Hills, ele logo se aproximou de uma barbearia vizinha que o acolheu de braços abertos, embora Dauterive tenha tido que contar algumas mentiras para ser aceito entre os barbeiros.
Mesmo ao longo dos dez episódios do revival, Hank e Peggy ainda estão se adaptando às suas novas realidades, e se uma décima quinta temporada for confirmada, certamente veremos mais desafios pela frente. A experiência de Hank na Arábia Saudita também provocou uma grande mudança no próprio patriarca Hill: ele retornou ao Texas com um inusitado amor pelo futebol, considerado um pecado capital em Arlen. Embora mantenha sua paixão pelo esporte, Hank ainda precisa guardá-la em segredo, mantendo as aparências.
Mas quando se trata dos personagens que mais mudaram desde as treze temporadas iniciais, Bobby leva o prêmio. Com a passagem de oito anos, ele amadureceu dos treze para os vinte e um anos, assumindo um papel completamente novo e surpreendente. O novo papel de Bobby como co-proprietário de um restaurante de fusão gerou um grande conflito entre o jovem chef e seu pai, principalmente devido à recusa inicial de Bobby em usar propano em suas criações culinárias.
No entanto, no estilo clássico de King of the Hill, o filho de Hank eventualmente ‘vê a luz’ e começa a utilizar o propano, para a imensa satisfação de Hank. Essa reviravolta sela a verdade central da série: quanto mais as coisas mudam em Arlen, mais elas permanecem as mesmas. Uma ode à resiliência de um mundo que, por mais que evolua, sempre encontrará um jeito de trazer Hank Hill de volta ao seu bom e velho propano.
