Kevin Costner está enfrentando uma ação por assédio sexual, apresentada pela dublê Devyn LaBella. Ela alega que foi forçada a participar de uma cena de estupro não planejada e violenta em Horizon, sem equipamentos de segurança, consentimento ou coordenadora de intimidade.
LaBella afirma que Costner dirigiu a cena, a deixando traumatizada e com a carreira em risco. Ela também pede que coordenadores de intimidade sejam obrigatórios em futuros projetos de Costner.
Em declaração juramentada, Costner nega veementemente as acusações, chamando-as de “mentira descarada”. Ele alega que o objetivo era prejudicá-lo e ao filme Horizon para obter um pagamento significativo e injustificado.
A equipe jurídica de Costner entrou com uma petição para arquivar o caso sob a lei anti-SLAPP da Califórnia. A audiência está marcada para 18 de setembro. A equipe apresenta depoimentos de uma dúzia de membros da equipe e fotos que, segundo eles, provam que a versão de LaBella não aconteceu. Eles também apontam uma mensagem de texto dela uma semana depois, agradecendo seu supervisor, que contradiz seu processo.
Por outro lado, a coordenadora de intimidade Celeste Chaney, que trabalhou em Horizon, apoiou a história de LaBella, classificando a cena como “não programada” e “sem planejamento”, afirmando que LaBella não tinha cobertura adequada ou roupas de proteção e nunca deu consentimento após o início das filmagens.
Este processo é apenas o mais recente revés para a saga Horizon de Costner, na qual ele investiu milhões. O primeiro filme, Horizon: An American Saga – Chapter 1, arrecadou apenas US$ 38,7 milhões em todo o mundo – um fracasso de bilheteria para uma produção tão grande. Horizon II estreou em Veneza, mas nunca chegou aos cinemas após o cancelamento de seu lançamento em agosto. Agora, segundo Costner, a produção de Horizon III ainda não começou.