Recentemente, o aguardado “Jurassic World: Rebirth” alcançou um feito notável nas bilheterias globais, superando até mesmo alguns dos maiores sucessos de Steven Spielberg, o diretor original da icônica franquia. Conforme dados do Box Office Mojo, o longa-metragem arrecadou impressionantes mais de US$ 799,9 milhões até o momento desta publicação. Esse desempenho permite que “Jurassic World: Rebirth” ultrapasse a bilheteria vitalícia de clássicos como “E.
T. O Extraterrestre” e “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, marcando uma excelente fase para a saga “Jurassic World”. Para contextualizar esses números impressionantes, “E.
T. O Extraterrestre” acumula uma bilheteria vitalícia de mais de US$ 797,3 milhões, enquanto “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” registrou mais de US$ 786,6 milhões. Na cobiçada lista de maiores arrecadações do Box Office Mojo, “Jurassic World: Rebirth” ocupa atualmente a 111ª posição, com “E.
T. ” logo atrás, na 112ª, e “Indiana Jones” na 116ª. No entanto, é crucial destacar que essa classificação não leva em conta o ajuste pela inflação, um fator que, se considerado, poderia alterar significativamente o posicionamento histórico desses títulos.
Ao comparar esses colossos cinematográficos, outras considerações importantes surgem, sendo o “momentum da franquia” talvez a mais fascinante. “E. T.
” foi um conceito totalmente original e uma aposta incerta em seu lançamento, célebre por humanizar a ideia de um visitante alienígena, tornando-o menos ameaçador e mais afetuoso. Em contrapartida, “Jurassic World: Rebirth” se beneficia de toda a inércia e do legado construídos pela trilogia “Jurassic Park” original e pela trilogia “Jurassic World” anterior, somando décadas de expansão da marca. Cabe ao público e aos críticos ponderarem como essa vantagem se equipara ao inegável prestígio do nome de Steven Spielberg nos créditos.
A inclusão de “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” na análise adiciona uma camada interessante a essa discussão. Essa sequência tardia contava tanto com a credibilidade do diretor Spielberg quanto com o “momentum” de uma franquia amplamente adorada. No entanto, ironicamente, não obteve o mesmo sucesso de crítica e público e, muitas vezes, não é lembrada com o mesmo carinho pelos fãs.
Isso a torna um estudo de caso intrigante sobre os limites da boa vontade dos fãs e o poder, ou a falta dele, de um branding forte. De modo geral, “Jurassic World: Rebirth” tem sido bem recebido tanto pela crítica especializada quanto pelos fãs. As principais ressalvas frequentemente apontam que o filme não introduz grandes inovações narrativas, mas sim entrega mais do que os fãs já esperam da franquia – dinossauros, ação e aventura.
Atualmente, é o quarto filme de maior bilheteria de 2025 e, notavelmente, ainda não está disponível para consumo doméstico em nenhuma plataforma. Quando finalmente for lançado para streaming, os entusiastas de “Jurassic World: Rebirth” poderão encontrá-lo no Peacock. Enquanto isso, a única maneira de os fãs acompanharem este blockbuster de verão e testemunharem seus impressionantes dinossauros é visitando seus cinemas locais e aproveitando a experiência na tela grande.