Jurassic Park: 4 pontos da trama que ainda causam estranhamento

Jurassic Park, um dos filmes mais icônicos e lucrativos da história do cinema, ainda apresenta pontos que desafiam a lógica e deixam o público pensativo. Embora a premissa de clonar dinossauros a partir de DNA de mosquitos fossilizados seja aceitável para a ficção científica, existem outras questões mais profundas que geram questionamentos.

Pontos Ilógicos em Jurassic Park

Não nos referimos a pequenos deslizes como erros de grafia nos tanques de embriões de dinossauros, o tamanho incorreto dos Velociraptors, ou a facilidade com que Tim e Lex poderiam rastejar sob a cerca. Estamos falando de problemas lógicos significativos que continuam a intrigar os fãs do filme.

4) A Rota de Fuga de Dennis Nedry

Após desativar a segurança e as cercas do parque, Dennis Nedry rouba embriões de dinossauros e se dirige ao East Dock. Sua rota o leva através do portão principal do parque e de outro checkpoint elétrico, supostamente adentrando a área dos Dilophosaurus, onde ele encontra seu fim. A questão é: por que ele escolheu esse caminho?

Não existe um mapa oficial e preciso de Isla Nublar, o que dificulta a compreensão. Nedry dirigiu por dentro do parque, mesmo sabendo da situação perigosa. Presumivelmente, o East Dock seria a entrada e saída principal para visitantes, já que a ilha fica a oeste do continente. Uma rota direta e sem checkpoints entre o Centro de Visitantes e o East Dock otimizaria o fluxo de pessoas.

Se o East Dock é exclusivo para funcionários e os visitantes utilizam o North Dock, como sugerido em um jogo da Telltale, por que Nedry não usou essa rota? Lewis Dodgson certamente poderia providenciar um barco para obter dinossauros a um custo menor.

3) O Penhasco do Paddock do T. Rex

Admitindo que um fosso de 30 metros exista dentro do paddock do Tyrannosaurus Rex em Jurassic Park, o que não faz sentido é sua existência ali, especialmente onde Rexy quebrou a cerca. Se o objetivo era permitir que os visitantes observassem o T. rex de cima, como em um mirante de zoológico, o penhasco faria sentido. No entanto, a intenção era que o dinossauro fosse visto dos carros elétricos que circulam pela pista externa.

Para maximizar as chances de os visitantes avistarem o T. Rex, o ideal seria ter terreno plano ao longo da área de exibição. Remover as árvores também melhoraria a visibilidade e evitaria danos à cerca. Contudo, não somos designers de zoológicos de dinossauros.

2) Inteligência Seletiva dos Velociraptors

Jurassic Park enfatiza a inteligência assustadora dos Velociraptors. Muldoon menciona que eles testam sistematicamente as fraquezas das cercas elétricas. Mais tarde, as “garotas espertas” armam uma emboscada para ele, que, como caçador experiente, acaba sendo pego. Os Velociraptors demonstram inteligência ao perceber a falta de eletricidade para escapar e ao aprender a abrir portas.

No entanto, um momento específico contradiz essa inteligência: ao rastrear Tim e Lex até a cozinha do Centro de Visitantes, um raptor investe contra o que pensa ser Lex, mas acaba batendo em seu reflexo em uma porta metálica polida, ficando atordoado. Esse comportamento é digno de desenhos animados, não de predadores de ponta.

1) O T. Rex Furtivo

O clímax de Jurassic Park ocorre quando os sobreviventes humanos se reúnem no Centro de Visitantes e precisam fugir dos Velociraptors que já estão lá. Quando tudo parece perdido, o T. Rex aparece para eliminar os predadores. Alguns espectadores questionam como o T. Rex entrou no prédio, mas algumas cenas mostram uma abertura na parede grande o suficiente.

O ponto principal é como ninguém percebeu sua presença. Ao longo do filme, o T. Rex anuncia sua chegada com baques dramáticos. Sendo um animal imenso com pés gigantescos, é improvável que ela pudesse se aproximar furtivamente dos Velociraptors, que, apesar de suas armadilhas, deveriam ser bastante inteligentes. Talvez a trilha sonora de John Williams tenha abafado os sons de sua chegada.

Quais aspectos deste clássico moderno ainda te deixam intrigado? Compartilhe suas opiniões!

Fonte: ComicBook.com