A franquia Jurassic Park é conhecida por seu apelo familiar, mas um filme com classificação R (restrito para maiores de 17 anos) quase se tornou realidade. A ideia surgiu de um dos renomados diretores de ficção científica, que buscava explorar um tom mais sombrio e violento para a história dos dinossauros.
Uma visão mais sombria para os dinossauros
O conceito de um Jurassic Park com classificação R visava aprofundar o terror e a brutalidade dos encontros com os dinossauros. A intenção era apresentar cenas mais gráficas de ataques e a fragilidade humana diante das criaturas pré-históricas, elementos que foram suavizados nas versões cinematográficas para atingir um público mais amplo.
A proposta de um filme mais adulto para a franquia exploraria temas como a natureza selvagem sem filtros e as consequências mais severas de brincar com a vida. A visão do diretor envolvia um suspense mais intenso e momentos de choque, alinhados com o potencial de horror que os dinossauros oferecem.
O que impediu a produção?
Apesar do potencial criativo, a ideia de um Jurassic Park com classificação R enfrentou obstáculos. A principal razão para a não realização do projeto foi a estratégia de marketing e o público-alvo estabelecido pela Universal Pictures. A franquia já possuía uma identidade consolidada como entretenimento para toda a família, e uma mudança drástica na classificação etária poderia alienar uma parcela significativa de fãs.
A decisão de manter a classificação PG-13 (para maiores de 13 anos) permitiu que Jurassic Park e suas sequências alcançassem um sucesso global massivo, tornando-se um marco no cinema de aventura e ficção científica. A possibilidade de um filme mais violento, no entanto, permanece como um fascinante “e se” na história da franquia.
Fonte: ComicBook.com