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No aguardado filme Superman, o roteirista e diretor James Gunn buscou ir além do ‘Homem de Aço’, enfatizando a faceta ‘humana’ do icônico herói. Em uma cena chave, quando Lex Luthor (Nicholas Hoult) se refere a ele de forma pejorativa como um alienígena, Superman (David Corenswet) retruca: “Sou tão humano quanto qualquer um. Amo, sinto medo.
Acordo todos os dias e, apesar de não saber o que fazer, coloco um pé na frente do outro e tento tomar as melhores decisões que posso. Eu erro o tempo todo — mas isso é ser humano. ” Essa abordagem define o tom para uma nova e ousada interpretação do kryptoniano.
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Essa visão de um herói falível é reforçada por Gunn, que, no podcast Picturehouse, declarou: “Eu não queria um Superman que fosse perfeito de forma alguma.
Ninguém é perfeito. ” Ele se refere a momentos como a cena em que Superman irrompe na LuthorCorp para confrontar Luthor, após o vilão sequestrar Krypto, o cachorro da Supergirl (Milly Alcock), da Fortaleza da Solidão e massacrar seus robôs. Gunn admitiu que foi algo que o herói “provavelmente não deveria ter feito”, mas defendeu o ímpeto, acrescentando: “Gosto que até mesmo as coisas imperfeitas que ele faz são por causa da bondade e pureza de seu coração.
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Outra sequência que gerou debate é o momento em que Superman perde a paciência durante uma entrevista oficial com sua namorada, Lois Lane (Rachel Brosnahan). Enquanto a intrépida repórter do Planeta Diário o questiona sobre sua decisão unilateral de intervir no conflito entre Boravia e Jarhanpur, ele defende suas ações, gritando: “Pessoas iam morrer. ” Gunn expressou entusiasmo com essa cena: “Fiquei muito animado com a cena da entrevista de Clark e Lois, onde eles realmente conversam sobre suas vidas reais e a forma como encaram o mundo, seus valores morais e suas diferenças, vendo-as de uma forma humana.
” Para ele, isso é “emocionante e divertido”, pois permite conhecer o Superman sob um novo prisma, sem desvirtuar seu status de ícone. Gunn tem sido franco sobre a intenção de apresentar um Superman mais vulnerável, tanto emocional quanto fisicamente. De fato, o filme já se inicia minutos após o herói ter perdido sua primeira luta — contra o Martelo de Boravia, secretamente Ultraman, um clone imperfeito de Superman criado por Luthor.
A cena de abertura mostra um Superman ensanguentado caindo na neve perto da Fortaleza da Solidão. “Acho que uma das primeiras coisas que pensei foi a ideia de Superman com um pouco de sangue escorrendo da boca”, revelou Gunn. “Eu pensei, ‘Essa é uma imagem na qual não nos concentramos antes’, e eu queria ver isso.
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Essa visão corajosa e humanizada promete trazer uma profundidade inédita ao personagem, afastando-o da imagem de perfeição inatingível e conectando-o de forma mais íntima com o público. Ao explorar as falhas, medos e impulsos de Clark Kent, James Gunn constrói um Superman que, mesmo com poderes divinos, lida com desafios muito humanos, tornando-o mais relacionável e cativante para as novas gerações. O filme Superman, da DC Studios, já está em exibição nos cinemas.
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