Doze anos após seu lançamento, fica claro que um dos filmes mais divisivos do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) apresentou uma das melhores batalhas de chefe já vistas na franquia. Homem de Ferro 3, lançado em 2013, pode ter dividido opiniões, mas a sequência final de ação é inegavelmente espetacular.
O Legado Divisivo de Homem de Ferro 3
Dirigido por Shane Black, Homem de Ferro 3 explorou os efeitos psicológicos do ataque de Loki em Nova York no primeiro filme dos Vingadores. Tony Stark (Robert Downey Jr.) sofria de transtorno de estresse pós-traumático, o que o levou a construir uma série de armaduras para se sentir seguro. Essa abordagem, no entanto, foi um ponto de discórdia entre os fãs, com muitos sentindo que o filme se afastou do tom esperado para um filme do Homem de Ferro.
A reviravolta envolvendo o Mandarim, interpretado por Ben Kingsley, também gerou controvérsia. A revelação de que o Mandarim era um ator contratado para personificar um terrorista, parte de um plano maior do vilão Aldrich Killian (Guy Pearce), foi vista por alguns como uma desconstrução decepcionante do icônico vilão dos quadrinhos.
A Batalha Final Épica
Apesar das críticas, a sequência final do filme é amplamente elogiada. A batalha ocorre em um porto, onde Tony Stark, com a ajuda de suas armaduras remotamente controladas (as Mark XLII e Mark XLVII), enfrenta os extremis e os soldados geneticamente modificados de Killian. A escala da ação, com dezenas de armaduras do Homem de Ferro em combate, é um espetáculo visual que solidifica o filme como um dos mais memoráveis do MCU em termos de ação.
A coordenação de Tony com suas armaduras, a destruição em larga escala e a resolução do conflito com Killian proporcionam um clímax satisfatório, mesmo para aqueles que não foram totalmente conquistados pela narrativa geral do filme. A cena demonstra a genialidade de Stark e sua capacidade de superar adversidades, mesmo quando está em seu estado mais vulnerável.
O Impacto no MCU
Embora Homem de Ferro 3 tenha sido divisivo, ele contribuiu para o desenvolvimento do personagem Tony Stark, mostrando suas lutas internas e sua resiliência. A batalha final, em particular, serviu como um ponto alto, demonstrando o potencial visual e a grandiosidade que o MCU poderia alcançar. A cena é frequentemente citada como um exemplo de como o MCU pode entregar sequências de ação emocionantes e visualmente impressionantes, mesmo dentro de narrativas que dividem o público.
Fonte: ComicBook.com