Hideo Kojima elogia Pluribus e compara com clássico de ficção científica

Hideo Kojima elogia a série Pluribus da Apple TV+, comparando-a com “Invasão dos Discos Rígidos” e destacando a genialidade de Vince Gilligan.

O criador de videogames Hideo Kojima compartilhou sua opinião sobre a série Pluribus, da Apple TV+, comparando-a com um icônico filme de ficção científica de 1956. A nova série, criada por Vince Gilligan (de Breaking Bad) e estrelada por Rhea Seehorn (de Better Call Saul), se passa em um mundo onde um vírus transforma a maior parte da humanidade em uma única consciência coletiva.

Críticas excepcionais para Pluribus

A série tem recebido críticas excepcionais, com o ScreenRant elogiando a execução com foco medido e suspense magistral. Mesmo após 66 avaliações, Pluribus mantém uma pontuação crítica de 100% no Rotten Tomatoes. O público também demonstrou aprovação, com um índice de 88% no Popcornmeter para os dois primeiros episódios.

Kojima, conhecido por suas análises culturais, assistiu ao primeiro episódio e declarou que a série é “absolutamente incrível” e que Vince Gilligan “realmente é um gênio”, admitindo ter ficado fisgado desde a primeira cena.

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Comparação com Invasores de Corpos

Apesar de ser cedo para avaliações definitivas, Kojima sugeriu que Pluribus pode ser a versão de Gilligan para o clássico Invasão dos Discos Rígidos (Invasion of the Body Snatchers) de 1956. Ele explicou que o filme explorava medos de invasão e totalitarismo durante a Guerra Fria, e de forma semelhante, Pluribus pode ser uma sátira das redes sociais e da divisão na sociedade moderna.

A comparação de Kojima oferece uma perspectiva intrigante, alinhada com o aclame geral da série. Os paralelos entre pessoas sendo substituídas por alienígenas no filme de 1956 e a forma como o vírus em Pluribus substitui a humanidade são compreensíveis.

O significado por trás da “apocalipse de felicidade”

Vince Gilligan, ao falar sobre a “apocalipse de felicidade” em Pluribus, tocou no significado mais profundo da série e na intenção por trás da sátira. Ele expressou o desejo de que os espectadores debatam se esse mundo seria tão ruim assim, ou se poderia ser um paraíso, deixando a decisão para o público.

Mas eu adoraria pensar que as pessoas assistirão a este programa e pensarão para si mesmas: eu não quero necessariamente viver nesse mundo, ou talvez eu queira. Trabalhamos muito para tornar este um tipo diferente de apocalipse. Por exemplo, se você está vivendo em The Walking Dead, você não quer ser um zumbi. Ninguém quer ser um zumbi. Eu realmente queria que a diferença neste programa fosse dar às pessoas a oportunidade de discutir sobre isso. Isso não seria tão ruim em algum sentido? Não poderia ser o paraíso? E isso depende inteiramente do espectador decidir por si mesmo. Não estou dizendo a ninguém como interpretar isso. Mas eu gostaria de pensar que as pessoas poderiam assistir a isso e dizer a si mesmas, talvez haja outra maneira além do que está acontecendo nos Estados Unidos agora.

Enquanto críticos e o público concordam sobre a alta qualidade da série, já existe um debate considerável sobre seus temas e o rumo da história. Isso se aplica tanto aos espectadores quanto aos personagens, com outros indivíduos imunes argumentando com Carol que o vírus é algo bom a ser abraçado.

O futuro de Pluribus

A interpretação de Kojima, profundamente conectada ao gênero da série, é apenas uma das muitas que surgirão. Com Pluribus continuando e uma segunda temporada já confirmada, a série promete manter o público engajado, solidificando seu lugar na cultura pop, assim como os trabalhos anteriores de Gilligan.

Novos episódios de Pluribus chegam à Apple TV às quintas-feiras, às 21h (horário de Brasília).

Fonte: ScreenRant

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