Quentin Tarantino revisitou um dos filmes de terror mais marcantes dos anos 80: Hellraiser. Em declarações recentes, o cineasta descreveu a obra de Clive Barker como um dos filmes mais “f**ked up” da década, elogiando a ousadia e a originalidade que o tornaram um marco no gênero.


Quentin Tarantino aclama Hellraiser como obra-prima
Tarantino, conhecido por sua vasta experiência em videolocadoras antes de se tornar diretor, destacou como Hellraiser influenciou sua própria visão cinematográfica. Ele ressaltou que, na época, poucos diretores ousavam criar obras tão provocativas, e Clive Barker, em sua estreia na direção, conseguiu entregar um filme que não só chocou, mas também foi um sucesso comercial, arrecadando US$ 30 milhões com um orçamento de US$ 1 milhão.
O cineasta comparou a ousadia de Barker com a de outros nomes como Paul Verhoeven e Kathryn Bigelow, mas enfatizou que Hellraiser se destacou por subverter as expectativas e apresentar uma visão única de sadomasoquismo e transcendência através da dor, temas que permanecem perturbadores até hoje.

O impacto duradouro de Hellraiser
Apesar de sequências posteriores terem se desviado da qualidade do original, Hellraiser consolidou Clive Barker como um nome influente no cinema de terror. O filme deu origem a uma franquia duradoura e apresentou ao mundo o icônico personagem Pinhead, que se tornou um símbolo do horror.
A recente adaptação de 2022, que apresentou uma nova interpretação de Pinhead, também foi bem recebida, renovando o interesse pela mitologia da série. Rumores sobre uma possível sequência para o reboot circulam, indicando que o universo de Hellraiser ainda tem muito a oferecer ao público.

A capacidade de Hellraiser de explorar temas sombrios e perturbadores, aliada à direção visionária de Barker, garante seu lugar como uma obra-prima atemporal do cinema de horror, digna de elogios até mesmo de um mestre como Quentin Tarantino.
Fonte: ScreenRant