Cinco anos após seu lançamento, o final de Happiest Season, comédia romântica LGBTQIA+ estrelada por Kristen Stewart e Mackenzie Davis, continua a gerar debates. O filme, que aborda os desafios de um relacionamento durante as festas de fim de ano, é elogiado por sua representatividade, mas criticado por seu desfecho.





Happiest Season, dirigido por Clea Duvall, foi lançado em 2020 e rapidamente se tornou um favorito para muitos. A trama acompanha Abby (Stewart), que planeja pedir sua namorada Harper (Davis) em casamento durante as férias de Natal na casa dos pais dela. No entanto, Abby descobre que Harper ainda não se assumiu para sua família conservadora.
O Dilema do Final de Happiest Season
A principal crítica ao filme reside em seu final. Após uma série de conflitos e mal-entendidos decorrentes do segredo de Harper, o casal acaba se reconciliando. Muitos espectadores e críticos argumentam que um término seria um desfecho mais realista e condizente com o desenvolvimento das personagens.
A insatisfação com o final se baseia na ideia de que ele subverte a mensagem de autenticidade que o filme parecia propor. A reconciliação forçada, segundo essa visão, anula as dificuldades enfrentadas e opta por um clichê de comédia romântica tradicional, em vez de desafiar as convenções.
Química e Alternativas Narrativas
Um ponto frequentemente levantado é a forte química entre Kristen Stewart e Aubrey Plaza, que interpreta Riley, a ex-namorada de Harper. A interação entre Abby e Riley em poucas cenas sugere um potencial para um relacionamento mais saudável e compreensivo para Abby.
A presença de Riley no filme levanta a questão de um possível triângulo amoroso ou de um final alternativo onde Abby encontraria um parceiro mais alinhado às suas necessidades emocionais. A dinâmica entre Stewart e Plaza é vista por muitos como mais convincente do que a do casal principal.
O Legado de Happiest Season
Apesar das críticas ao seu final, Happiest Season é amplamente considerado um marco na representatividade de filmes natalinos. A produção oferece uma perspectiva moderna e inclusiva, abordando temas como a saída do armário e a pressão familiar de forma sensível.
O filme, com seu elenco talentoso que inclui também Mary Steenburgen, Victor Garber e Dan Levy, continua a ser uma escolha popular para quem busca filmes de Natal com temas relevantes. A discussão sobre seu final, cinco anos depois, apenas reforça o impacto e a importância da obra no cenário cinematográfico.
Fonte: ScreenRant