O governo dos Estados Unidos pretende continuar utilizando memes de videogames e outras referências da cultura pop em suas comunicações, independentemente da opinião dos desenvolvedores. Essa decisão foi confirmada em uma declaração oficial, indicando que a estratégia de alcançar o público através de conteúdo familiar e relacionável será mantida.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!“Alcançaremos as pessoas onde elas estão”
A iniciativa, que já gerou polêmica com o uso de imagens de Halo e Pokemon em campanhas oficiais, visa aumentar a conscientização sobre questões sociais e políticas. O Departamento de Segurança Interna (DHS) afirmou que a abordagem é focada em apresentar informações de forma acessível e compreensível para o público em geral.
“Alcançaremos as pessoas onde elas estão com conteúdo que elas possam se relacionar e entender, seja Halo, Pokemon, O Senhor dos Anéis, ou qualquer outro meio. O DHS continua focado em trazer conscientização sobre o fluxo de crimes que imigrantes ilegais criminosos infligiram ao nosso país. Não vamos desacelerar”, declarou um porta-voz do DHS.
A controvérsia se intensificou com o uso de uma imagem gerada por inteligência artificial do Presidente Donald Trump como Master Chief, personagem icônico de Halo. Além disso, um anúncio de recrutamento da ICE (Imigração e Alfândega dos EUA) utilizou o veículo Warthog, também de Halo, gerando críticas de que o governo estaria se apropriando de propriedade intelectual sem permissão dos criadores.
A polêmica ganhou ainda mais destaque após uma publicação da GameStop, que seguiu a linha do governo com uma postagem centrada em Trump, declarando que “apenas um líder está totalmente comprometido em dar poder aos jogadores, e esse líder é Donald J. Trump”. A declaração foi feita em resposta a questionamentos da jornalista Alyssa Mercante, que tem investigado o uso de memes e referências da cultura pop pelo governo.
Apesar das críticas e do descontentamento de alguns desenvolvedores, o governo dos EUA reafirmou seu compromisso em manter essa estratégia de comunicação, argumentando que ela é eficaz para engajar diferentes segmentos da população. A decisão levanta debates sobre direitos autorais, apropriação cultural e a ética no uso de propriedade intelectual em campanhas governamentais.
Fonte: TheGamer