A segunda temporada de Gen V, spin-off de The Boys, trouxe à tona uma questão que muitos espectadores já vinham levantando: a relevância e a competência dos membros da equipe de super-heróis The Seven.
Desde sua introdução na primeira temporada de The Boys, The Seven foi retratada como a principal equipe de heróis do universo, uma sátira à Liga da Justiça da DC. Conseguir um lugar no time significava alcançar o ápice de poder, fama e admiração pública. No entanto, à medida que a série progredia, a realidade por trás dessa elite se tornou cada vez mais aparente.
Enquanto alguns membros, como Homelander e Queen Maeve, demonstravam força e qualificação, a presença de outros, como The Deep, sempre gerou dúvidas. A hierarquia de poder questionável dentro da The Seven em The Boys sempre foi um ponto de discussão, e Gen V agora destaca explicitamente o problema. 
No episódio 7 de Gen V, após ser curado, Thomas Godolkin questiona o tratamento dado aos supers e expressa seu desejo de criar um mundo governado por eles. Ele acredita que os supers não são devidamente respeitados, em grande parte devido às suas fraquezas visíveis ou poderes considerados inúteis. Godolkin idealiza uma utopia onde apenas os supers mais poderosos reinam, e os humanos não-poderosos os veneram.
Godolkin também critica abertamente a The Seven em Gen V, apontando como personagens aparentemente inofensivos como The Deep e Firecracker alcançaram um lugar na equipe principal, apesar de não o merecerem, em sua opinião. Embora sua visão de erradicar supers considerados fracos seja moralmente condenável, sua crítica à formação da The Seven é pertinente.
Gen V: A Nova Geração de Supers Supera a The Seven?
A primeira temporada de Gen V já havia introduzido um grupo de jovens supers que pareciam significativamente mais fortes que muitos membros da The Seven. Enquanto Homelander poderia, sozinho, derrotar vários supers poderosos, a maioria dos novos recrutas da The Seven não teria chance contra personagens como Marie, Cate, Sam, Emma e Jordan.
Dada essa discrepância, os jovens supers de Gen V emergem como uma alternativa mais capaz e forte para a The Seven. Com o final da segunda temporada, esses jovens heróis unem forças com Starlight, A-Train e outros membros da recém-formada “Resistência”, criando uma aliança de heróis potencialmente mais poderosa do que a própria The Seven.
The Boys: A Continuidade da Crítica à The Seven
A quinta temporada de The Boys precisa abordar diretamente a razão pela qual a Vought continua a minar a The Seven ao recrutar supers incompetentes. Argumenta-se que a Vought funciona mais como uma máquina de propaganda corporativa do que como uma verdadeira organização de super-heróis, contratando personagens como Firecracker por sua capacidade de disseminar ódio.
Contudo, à medida que The Boys se aproxima de seu arco final e a “resistência” de Starlight ganha força, Homelander poderia se beneficiar enormemente de ter supers mais competentes ao seu lado. Personagens como The Deep e Firecracker dificilmente seriam úteis em uma batalha decisiva. Com o retorno confirmado de Soldier Boy na quinta temporada de The Boys, Homelander teria pelo menos um aliado incrivelmente forte.
Fonte: ScreenRant
