Fim de Crepúsculo: Diretor Bill Condon relembra final chocante de Amanhecer

O diretor da franquia Crepúsculo, Bill Condon, reflete sobre o chocante final de Amanhecer – Parte 2, mais de uma década após ter surpreendido o público nos cinemas. A saga Crepúsculo cativou uma geração com sua história de vampiros românticos, com cinco filmes lançados entre 2008 e 2012. Condon dirigiu apenas os dois últimos filmes, que marcaram o fim de uma franquia de US$ 3 bilhões.

Em entrevista, Bill Condon relembrou a infame reviravolta falsa de Amanhecer – Parte 2. Recordando as reações da audiência na estreia do filme em Los Angeles, Condon afirmou que “foi uma das minhas experiências favoritas de todos os tempos”. Ele acrescentou que eles tentaram manter o segredo da reviravolta.

Final de Amanhecer: A Visão de Alice

A reviravolta em questão ocorreu durante a aguardada batalha final entre os Cullen e os Volturi. Em uma sequência de luta brutal, Carlisle Cullen e outros morrem de formas gráficas. No entanto, no auge da batalha, e com a morte de Aro, é revelado que tudo foi uma visão psíquica de Alice, como um aviso do que aconteceria se os Volturi atacassem.

Bill Condon Defendeu Crepúsculo das Críticas

Esta reflexão surge logo após o diretor Bill Condon defender Crepúsculo das críticas, afirmando acreditar que muitos perderam o tom. Ele observou que “se tornou um alvo para as pessoas, e as pessoas se sentiam superiores a ele”, apesar de não tentar um realismo cru, mas sim ser abertamente “camp” por uma razão, citando a performance de Michael Sheen como exemplo.

Conhecido por musicais como Chicago e Dreamgirls, o envolvimento de Condon em Crepúsculo foi uma reviravolta por si só. No entanto, em vez de zombar, Condon celebrou o drama da franquia com Amanhecer, enfatizando que o tom melodramático era intencional e que Crepúsculo estava “por dentro da piada”. Esse equilíbrio de sinceridade e espetáculo é parte do que faz os filmes de Crepúsculo se destacarem.

O Final Controverso de Amanhecer Ajudou a Solidificar Seu Legado

Embora Condon reconheça as hilárias reações à sequência de batalha falsa em Amanhecer – Parte 2, seus comentários confirmam que não foi intencionalmente cruel, mas sim um reconhecimento de quão investidos os fãs estavam. Para uma franquia ridicularizada por seu melodrama, o filme assumiu o controle da narrativa e transformou seu final em um dos momentos mais comentados da história do cinema YA.

Condon poderia ter entregado um final seguro e previsível para a saga Crepúsculo. Em vez disso, ele entregou surpresa, desolação e suspense de uma forma que poucas adaptações adolescentes ousam tentar. Anos depois, a reviravolta de Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2 ainda ressoa com os fãs, não porque mudou os eventos do livro, mas porque compreendeu o que fez Crepúsculo importar em primeiro lugar.

Fonte: ScreenRant