5 Filmes de Terror da Última Década Destinados a Serem Clássicos

Descubra 5 filmes de terror aclamados da última década que já se consolidam como futuros clássicos, redefinindo o gênero.

Nos últimos dez anos, o gênero de terror passou por uma transformação surpreendente. Filmes que antes eram previsíveis agora entregam obras que vão muito além de sustos fáceis, sangue e clichês. O terror se reinventou, provando que pode ser inteligente, provocativo e até emocional, refletindo ansiedades da vida real e deixando espectadores perturbados por dias. O gênero se tornou mais realista do que nunca.

Filmes que Marcaram o Gênero

Dentre tantas produções, alguns filmes se destacaram, sendo lembrados e debatidos anos depois. Essas obras definiram uma nova era para o cinema de terror. Abaixo estão 5 filmes notáveis da última década com potencial para se tornarem clássicos:

5) A Bruxa

A Bruxa (The Witch) é um exemplo de terror que invade a mente e mexe com os nervos. Considerado uma obra de arte, o filme não se baseia em jump scares, mas sim em paranoia, religião e desespero. Ele constrói um mundo cativante, mostrando o que é cinema de gênero de verdade. A trama acompanha Thomasin (Anya Taylor-Joy) e sua família em eventos cada vez mais estranhos e ameaçadores na floresta.

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Dirigido por Robert Eggers, o terror é psicológico. Cada detalhe, da linguagem ao design de figurino, aumenta a tensão. O filme constrói um horror sutil que prende a atenção até o fim. A Bruxa exige paciência, mas recompensa com uma experiência genuinamente perturbadora, impactante e única, já se consolidando como um cult moderno.

4) Midsommar: O Mal Não Espera a Noite

Midsommar: O Mal Não Espera a Noite (Midsommar) subverte as expectativas do que o terror precisa ser. Sem a atmosfera sombria ou gritos noturnos, o filme apresenta um terror à luz do dia, o que o torna ainda mais assustador. Ambientado em um festival sueco colorido com rituais estranhos, o filme segue Dani (Florence Pugh) após uma tragédia pessoal, enquanto ela viaja com seu namorado e amigos para uma comunidade rural. O que começa pacífico logo se torna perturbador, explorando perda, luto e isolamento emocional.

Diretoriado por Ari Aster, Midsommar é profundamente inquietante. A execução do horror é precisa, e o filme ressoa por muito tempo após ser assistido. A obra redefiniu o visual do terror para o público, e a atuação de Pugh é fenomenal. É inegável que o filme caminha para se tornar um clássico, alterando a percepção do público sobre o cinema de horror.

3) O Babadook

O Babadook (The Babadook) é uma aula sobre como manipular a mente do espectador, algo que fãs de terror apreciam. O filme foca na tensão constante, sem dar trégua. A história narra a luta de Amelia (Essie Davis), uma mãe viúva lidando com o luto e um filho problemático, Samuel (Noah Wiseman). Um livro infantil sinistro aparece em sua casa, iniciando uma espiral de eventos que levantam a dúvida se o horror é sobrenatural ou fruto de traumas não resolvidos.

Assim como outros grandes filmes de terror, O Babadook transforma elementos reais como luto e depressão em um monstro tangível. O terror reside nos momentos de silêncio, nos olhares e, claro, na figura do Babadook. A obra equilibra seus elementos com precisão cirúrgica, conferindo peso emocional e psicológico a cada susto. É uma história sobre emoções universais que usa o medo como espelho, um tipo de terror que não envelhece.

2) Hereditário

Alguns consideram Hereditário (Hereditary) não tão assustador, mas o filme fez história por sua abordagem direta. Desde os primeiros minutos, a sensação de que algo está terrivelmente errado é palpável, deixando o espectador em alerta. A trama acompanha a família Graham enquanto segredos sombrios e forças sobrenaturais emergem após a morte da matriarca. É puro horror psicológico que se sente mais do que se vê.

Novamente dirigido por Ari Aster, Hereditário transmite uma sensação avassaladora de horror inevitável. O final é desastroso, mas o espectador não consegue desviar o olhar. A brutalidade, o desconforto e o impacto emocional são partes integrantes da experiência, garantindo seu lugar como futuro clássico. O filme continua influenciando o terror psicológico moderno, servindo como um marco para a criação de narrativas inesquecíveis.

1) Corra!

Corra! (Get Out) transcende a definição de filme de terror, provocando reflexão enquanto mantém a tensão constante. A proposta é usar o gênero para fazer um comentário social afiado. A história segue Chris (Daniel Kaluuya) em uma visita à família de sua namorada branca, onde algo muito errado começa a se revelar. Racismo, privilégio e microagressões são centrais, abordados com precisão, misturando tensão e sustos de forma eficaz. É inteligente, impactante e inesquecível, um dos filmes de terror mais importantes de sua geração.

Este filme melhora a cada revisão, revelando novas camadas de simbolismo e crítica social. Cada cena é construída para gerar desconforto, do humor sombrio ao terror explícito. Corra! funciona por ser relevante, ousado e pessoal, dialogando com o público de uma maneira que poucos filmes de terror tentam. Sua força e relevância garantem que continuará a ressoar por anos, sendo estudado e celebrado por décadas.

Qual desses filmes você considera um futuro clássico? Deixe sua opinião nos comentários!

Fonte: ComicBook.com

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