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10 Filmes Esquecidos dos Anos 80 que Merecem Ser Clássicos

Descubra 10 filmes esquecidos dos anos 80 que foram ignorados na época, mas que hoje merecem ser reverenciados como clássicos do cinema.

A década de 1980 foi um período prolífico para o cinema, com inúmeras joias cinematográficas sendo ofuscadas por grandes sucessos. No entanto, alguns filmes se destacam pela ousadia e inovação, merecendo reconhecimento como clássicos atemporais. O advento do vídeo caseiro e, posteriormente, do streaming, permitiu que essas obras reencontrassem seu público.

Das comédias irreverentes aos filmes de terror chocantes, os anos 80 exploraram limites criativos. Com a constante busca por novidades, muitos filmes da época clama por uma redescoberta e merecem ser reverenciados.

Top Secret! (1984)

Frequentemente ofuscado por Apertem os Cinturões! O Voo Deu Pau e Corra que a Polícia Vem Aí!, Top Secret! representa o auge da comédia escrachada dos irmãos Zucker. Estrelado por Val Kilmer, o filme acompanha um cantor americano envolvido em um movimento de resistência durante a Segunda Guerra Mundial. A trama serve como pano de fundo para uma avalanche de piadas visuais.

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Val Kilmer como Nick Rivers cantando em Top Secret! (1984)
Val Kilmer em cena de Top Secret! (1984).

Top Secret! é uma comédia que recompensa múltiplas visualizações, com piadas escondidas em cada quadro. Embora as comédias dos anos 80 mantenham sua popularidade, este filme ainda é injustamente esquecido.

Near Dark (1987)

Lançado no mesmo ano que Os Garotos Perdidos, o sombrio filme de vampiros Near Dark foi ofuscado pelo sucesso de seu contemporâneo. A história segue um jovem que, após ser transformado em vampiro, junta-se a um grupo nômade. O filme de Kathryn Bigelow mistura elementos de western e horror, criando uma experiência única.

Bill Pullman em Near Dark (1987)
Bill Pullman em cena de Near Dark (1987).

Longe do romance gótico, Near Dark aposta em um terror mais visceral e cínico. Após um desempenho modesto nos cinemas, o filme tem gradualmente conquistado seu público.

Jo Jo Dancer, Your Life Is Calling (1986)

A cinebiografia de Richard Pryor, Jo Jo Dancer, Your Life Is Calling, recebeu críticas mistas em seu lançamento e agora começa a ser reconhecida. Pryor interpreta uma versão ficcional de si mesmo, relembrando sua vida como comediante enquanto está em coma. O filme humaniza o lendário artista ao expor suas lutas pessoais.

Richard Pryor em Jo Jo Dancer, Your Life Is Calling (1986)
Richard Pryor em cena de Jo Jo Dancer, Your Life Is Calling (1986).

A obra se destaca pela abordagem única, diferindo de outras cinebiografias. Graças à sua inclusão na Criterion Collection, o filme está amplamente disponível.

Mishima: A Life In Four Chapters (1985)

O trabalho de Paul Schrader em Mishima: A Life In Four Chapters é singular em sua filmografia. O filme narra a ascensão e queda do autor japonês Yukio Mishima, dramatizando sua vida e adaptando suas obras. A estética teatral reflete uma abordagem narrativa distintiva.

Cena de Mishima: A Life In Four Chapters (1985)
Cena de Mishima: A Life In Four Chapters (1985).

A obra é inacessível para alguns, mas essa alienação é parte da mensagem. Embora popular em círculos de arte, o sucesso mainstream permanece distante.

Southern Comfort (1981)

Um destaque do gênero “killer hillbilly”, Southern Comfort deveria figurar entre os grandes filmes dos anos 80. O suspense acompanha um grupo de soldados em um exercício de treinamento que se torna uma caçada mortal pelos locais. É um dos melhores exemplos do subgênero “redneck exploitation”.

Soldados em Southern Comfort (1981)
Soldados em Southern Comfort (1981).

Com personagens bem desenvolvidos e momentos genuinamente assustadores, Southern Comfort oferece uma crítica sutil à Guerra do Vietnã. Apesar de ter sido um fracasso de bilheteria, sua reputação como joia do survival horror é consolidada.

Lost In America (1985)

Lost In America, de Albert Brooks, captura o zeitgeist dos anos 80 ao retratar um casal que decide largar tudo para viver na estrada. O filme satiriza a cultura Baby Boomer com o humor inconfundível de Brooks, mas seus planos logo desmoronam.

David e Linda em Lost in America (1985)
David e Linda em Lost in America (1985).

Apesar das ótimas críticas, o filme teve um desempenho modesto. Sua genialidade só foi reconhecida com o tempo, com suas previsões satíricas se concretizando.

House Of Games (1987)

O cineasta David Mamet, conhecido por seu trabalho teatral, dirigiu House Of Games, um thriller neo-noir que ficou à margem do sucesso. Uma psiquiatra se envolve no mundo de golpes e se fascina por um vigarista. O filme mantém o espectador em suspense até o final.

Joe Mantegna e Lindsay Crouse em House of Games (1987)
Joe Mantegna e Lindsay Crouse em House of Games (1987).

Chegando um pouco tarde para o boom dos thrillers dos anos 90, House Of Games é uma joia tensa que merece ser revisitada.

Alien Nation (1988)

A ficção científica ganhou popularidade nos anos 80, e Alien Nation foi um filme que se destacou, apesar de ter sido ofuscado por sucessos maiores. Um detetive durão e seu parceiro alienígena, refugiado na Terra, desvendam crimes em uma Los Angeles noir. O filme mistura ficção científica com clichês de buddy cop.

Alien Nation deu origem a uma série de TV e filmes. Seu modesto sucesso financeiro foi complementado por uma base de fãs cult. A mensagem sobre discriminação e imigração se mostra ainda mais relevante hoje.

Mandy Patinkin como Sam Francisco em Alien Nation (1988)
Mandy Patinkin como Sam Francisco em Alien Nation (1988).

Black Rain (1989)

A filmografia de Ridley Scott possui joias escondidas, e Black Rain é uma delas. Dois policiais capturam um criminoso japonês e se envolvem em um conflito com a máfia local. Com uma estética noir, o filme se assemelha a Blade Runner.

Michael Douglas em Black Rain (1989)
Michael Douglas em Black Rain (1989).

Apesar das críticas negativas na época, Black Rain oferece ação constante e uma mistura envolvente de thriller e noir. O filme é um cult clássico que merece maior reconhecimento.

The Long Good Friday (1980)

Embora seja mais reconhecido no Reino Unido, The Long Good Friday não recebeu a atenção global merecida. Um gângster britânico tenta firmar parceria com a máfia americana, mas seu império começa a ruir. Bob Hoskins entrega uma performance marcante em um filme de ritmo acelerado.

Helen Mirren e Bob Hoskins em The Long Good Friday (1980)
Helen Mirren e Bob Hoskins em The Long Good Friday (1980).

The Long Good Friday possui um humor único que não compromete seu suspense. Em meio aos blockbusters, este filme britânico supera muitos clássicos estabelecidos.

Fonte: ScreenRant

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