Eternity: Elizabeth Olsen vive dilema hilário em comédia romântica

Elizabeth Olsen estrela Eternity, uma comédia romântica que leva o triângulo amoroso para a vida após a morte com humor e química de elenco.

Eternity leva o triângulo amoroso para a vida após a morte, semeando discórdia entre seus três personagens principais. Dirigida por David Freyne, a comédia romântica utiliza um tropo já conhecido, mas injeta nova energia. O público torcerá por um casal em detrimento de outro, talvez se frustrando com a demora da competição romântica antes de seguir em frente.

É um filme genuinamente engraçado, embora seja verdadeiramente romântico apenas em partes. O elenco tem uma química fantástica e, embora a história pudesse explorar seu ponto mais a fundo, Eternity é uma comédia romântica em grande parte divertida, que funciona melhor quando se apoia nos pontos fortes de seu elenco, em vez de em sua narrativa, que tenta mudar o desfecho de sua premissa algumas vezes antes de se firmar.

Eternity fará você rir alto

Não há um momento de tédio, pois Eternity extrai o máximo de comédia e química do elenco. Essa é a força que mantém o filme em movimento, mesmo quando sua trama se torna cansativa durante a longa fase de “escolha-me” entre Luke e Larry. Miles Teller é um destaque particular. Suas cenas com Da’Vine Joy Randolph são um ponto alto. Eles se divertem juntos, e sua energia transborda da tela. John Early também brilha nos momentos em que aparece. Ele e Rudolph formam uma dupla e tanto quando engrenam.

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Da'Vine Joy Randolph em Eternity com expressão duvidosa
Da’Vine Joy Randolph interpreta Anna, que trabalha na vida após a morte.

O filme acompanha Joan (Elizabeth Olsen) e Larry (Miles Teller), casados por 65 anos e que morrem com uma semana de diferença. Larry parte primeiro, encontrando Anna (Da’Vine Joy Randolph) na vida após a morte, que funciona como uma convenção turística onde pessoas convencem os recém-falecidos a escolher sua eternidade. Uma vez escolhida, não se pode voltar ou se arrisca cair no vazio.

Larry está convencido de que ele e Joan, tendo passado a maior parte de suas vidas juntos, farão o mesmo em sua eternidade. Mas quando ela morre e se reencontra com seu primeiro marido, Luke (Callum Turner), um soldado morto em combate no início do casamento, Joan se vê diante da escolha de viver seus dias com Larry, ou com o homem com quem mal teve tempo de viver.

Mas há partes da história que não funcionam tão bem

O filme ganha ritmo quando Joan chega à vida após a morte, um lugar avassalador onde as regras nunca são questionadas. É neste ponto que Callum Turner realmente aumenta o charme e o olhar apaixonado. Comparado a Larry, porém, Luke não é tão bem desenvolvido, provavelmente porque morreu jovem e nunca chegou a viver uma vida plena. E, no entanto, podemos ver por que Joan estava tão apaixonada por Luke. Os olhares entre eles são elétricos. Ele espera por Joan por 67 anos; ela é uma memória tão forte que se torna uma espécie de fantasia, um “e se” que é ecoado por Joan.

Elizabeth Olsen tem química com ambos os atores e, embora sua personagem seja um tanto subdesenvolvida porque o filme foca muito na competição entre seus maridos, ela é excelente por si só. Olsen traz emoção e humor a um papel que só se completa no terço final do filme. Enquanto Joan luta para tomar uma decisão, me perguntei por que ela precisava ser feita. Dentro de Eternity reside o potencial para uma história melhor, uma onde os personagens questionam suas novas circunstâncias com mais profundidade.

Não ajuda o fato de a comédia romântica focar tanto no humor – que é, de fato, fantástico e uma das melhores razões para assistir ao filme – a ponto de esquecer de se aprofundar em seus momentos emocionantes. Larry resume bem ao dizer que ele não é muito profundo; apenas lhe disseram as regras e ele não se preocupou em olhar além delas. Três finais diferentes minam a primeira decisão de Joan que, se tivéssemos mais insights sobre sua personagem, poderia ter sido melhor.

Eternity não é uma comédia romântica ruim; é charmoso e muito divertido na maior parte do tempo, mas ao contornar uma narrativa convencional para ser mais criativo, a história perde parte de sua eficácia no processo.

Fonte: ScreenRant

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