O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é frequentemente associado a soldados, mas a nova curta-metragem Drowning, escrita e estrelada por Rebecca Baker, explora como a condição afeta qualquer pessoa. Baseado em experiências pessoais e produzido em parceria com a organização PTSD UK, o drama psicológico de 15 minutos busca retratar a luta diária dos sobreviventes contra o trauma.
Drowning acompanha Elle (Baker), uma jovem enfermeira que lida com TEPT, dependência e um passado conturbado, enquanto enfrenta um sistema psiquiátrico falho. Flashbacks perturbadores revelam como um ataque brutal continua a influenciar sua vida. A situação se agrava com o cuidado de sua mãe doente e a frieza de seu superior, Dr. Sullivan, diante de um caso de overdose. O colapso entre falha sistêmica e tragédia pessoal faz com que passado e presente se misturem, forçando a enfermeira a confrontar sua escuridão interior.
Drowning conta com elenco de peso em sua produção

Baker contou com uma equipe talentosa, incluindo Amelia Bullmore como a mãe de Elle, Kirstie, recém-saída de Riot Women e reprisando seu papel em The Buccaneers. Sophia Myles, conhecida por A Discovery of Witches e Transformers: Age of Extinction, interpreta a Dra. Sullivan. Baker, co-fundadora da Cut + Roll Films, também atua como roteirista e atriz, com experiência em teatro e participações em séries como Juice.
O filme é comparado a All of Us Strangers, Black Swan e Limitless por sua abordagem da vulnerabilidade emocional através de uma perspectiva subjetiva e fragmentada. O roteiro foi desenvolvido com Hannah Christophe, editora de roteiro de Adolescence, e Nicholas Pinnock como produtor executivo. O diretor Reiff Gaskell, vencedor do Cannes Lions Young Director Award, comanda o projeto.
“Drowning nasceu da minha própria jornada de cura. Viver com TEPT é como uma luta constante para se manter à tona. Isso se infiltra em tudo, tornando a segurança insegura, transformando pessoas – incluindo as que você ama – em estranhos, e pode levar a estratégias de enfrentamento não saudáveis que parecem impossíveis de quebrar. Frequentemente, seus sintomas são mal compreendidos ou recebidos com vergonha, forçando os sobreviventes a um isolamento ainda maior. Através da história de Elle, eu queria mostrar como é a realidade de viver nesse ciclo – o cansaço silencioso e interminável dele – e convidar as pessoas a sentarem nesse espaço por um momento, na esperança de que isso ilumine verdades sobre as quais raramente falamos. Escrever este filme foi minha maneira de encontrar luz naquela escuridão, e espero que ajude outros a se sentirem vistos em sua própria luta para curar.”
Nicholas Pinnock, que também lida com TEPT, expressou sua identificação com a protagonista e o projeto. “Rebecca, Alice e Reiff formam uma ótima equipe, e tenho muito orgulho de fazer parceria com eles em Drowning”, afirmou.
Alice Duke, produtora e amiga de longa data de Baker, destacou a coragem e determinação para trazer o filme à vida. “Trazendo esses dois talentos juntos em Drowning tem sido incrivelmente recompensador, e tenho orgulho de defender um projeto que é tão visceral quanto pessoal”, disse Duke.
Drowning está em pós-produção e ainda não tem data de lançamento definida.
Fonte: Collider