O documentário da Netflix, Biggest Loser, explora os impactos de longo prazo do reality show homônimo na saúde física e mental dos participantes. Mais do que um simples relato, ele levanta questões cruciais sobre a ética da indústria do emagrecimento e a responsabilidade das plataformas de streaming em relação ao conteúdo exibido.


O filme mostra como os métodos de emagrecimento extremo utilizados no programa não são apenas ineficazes a longo prazo, mas também prejudiciais à saúde. Muitos participantes sofreram com o efeito sanfona, ganhando muito mais peso após o fim do reality show. Além disso, foram registrados casos de problemas de saúde graves e até mesmo mortes.
A produção confronta a narrativa de sucesso e transformação frequentemente apresentada em programas de emagrecimento, expondo a realidade por trás das câmeras e os sacrifícios feitos pelos participantes em busca de um ideal de beleza muitas vezes inatingível e prejudicial.
O documentário não se limita a criticar o programa Biggest Loser, mas também questiona a cultura obcecada por dietas e exercícios físicos, e o papel da mídia em disseminar padrões irreais de beleza. É um alerta sobre os riscos da busca desenfreada pela magreza e a necessidade de uma abordagem mais saudável e equilibrada para a saúde e o bem-estar.