Doctor Who: 59 Anos da Primeira Regeneração que Mudou Tudo

Há 59 anos, em 29 de outubro de 1966, um evento crucial na história de Doctor Who redefiniu o futuro da série britânica. A primeira regeneração do Doutor na tela marcou o fim da era de William Hartnell como o Primeiro Doutor e o início da jornada de Patrick Troughton como o Segundo Doutor, alterando permanentemente o curso das aventuras temporais do personagem.

O Nascimento da Regeneração

Ocorreu durante a batalha contra os Cybermen no serial “The Tenth Planet”. Ao final do último capítulo, exibido neste dia em 1966, o Primeiro Doutor desaba e se regenera na frente de seus companheiros Polly e Ben Jackson. Patrick Troughton, o Segundo Doutor, fez sua estreia oficial em novembro daquele ano, no episódio “Power of the Daleks”, solidificando a mecânica que permitiria a longevidade da série.

A ideia de que os Senhores do Tempo (Time Lords) poderiam se regenerar foi concebida para contornar a saída de William Hartnell, devido à sua saúde debilitada. Inicialmente, o conceito de regeneração foi atribuído aos produtores John Wiles e Donald Tosh, com a supervisão de Ines Lloyd. Desde então, o Doutor passou por quase 20 regenerações, cada uma trazendo novas interpretações e desafios.

Advertisement

Evolução das Regras de Regeneração

Estabeleceu-se que os Senhores do Tempo possuem 13 encarnações. No entanto, a narrativa de Doctor Who expandiu esse limite. O Doutor, após usar seu ciclo original, recebeu um novo pela “intervenção” dos Senhores do Tempo. Mais recentemente, a série introduziu a revelação de que o Doutor é o “Timeless Child”, uma entidade de outro universo com um número ilimitado de regenerações e a origem da própria habilidade dos Senhores do Tempo.

Essa reviravolta implicou que o personagem viveu inúmeras vidas antes do Primeiro Doutor roubar a TARDIS. Isso inclui a Doutora Fugitiva, interpretada por Jo Martin, e outras ainda não reveladas. As regras da regeneração mudaram drasticamente ao longo dos anos, mas a data de 29 de outubro de 1966 permanece um marco fundamental, sendo a primeira vez que o público testemunhou esse processo transformador na tela.

O impacto dessa inovação é inegável. A capacidade de regeneração não só permitiu a continuidade da série por décadas, mas também abriu um leque infinito de possibilidades criativas para explorar diferentes facetas do mesmo personagem icônico.

Fonte: ComicBook.com