O diretor de Invocação do Mal: O Último Rito, Michael Chaves, revelou em entrevista recente sua abordagem para o filme, focando em um retorno às origens da franquia. Chaves, conhecido por seu trabalho em A Maldição da Chorona, destaca a importância de manter a essência do terror que consagrou Invocação do Mal, explorando temas mais clássicos e impactantes.


Um novo capítulo do terror sobrenatural
Com o sucesso de filmes como Invocação do Mal e Annabelle, a franquia expandiu para diferentes narrativas. No entanto, Chaves buscou resgatar a atmosfera de suspense que marcou os primeiros filmes, concentrando-se na construção de tensão e atmosfera de medo, ao invés de recorrer a sustos baratos e efeitos especiais exagerados. Ele comenta que buscou uma abordagem mais contida, focando nos elementos que tornaram a franquia um sucesso. A busca por uma experiência visceral e perturbadora é perceptível, segundo o diretor.
A volta aos clássicos do terror
A inspiração em filmes clássicos de terror é evidente na abordagem de Chaves. Ele se inspirou em obras que construíam suspense de forma gradual, elevando a tensão a níveis quase insuportáveis, para então, e somente então, liberar momentos de terror intenso. A narrativa é organizada de modo a criar uma imersão profunda, conduzindo o espectador para um clima de angústia constante.
O legado de Invocação do Mal
O diretor também comentou sobre a responsabilidade de dirigir um filme dentro de uma franquia tão consagrada, e a importância de honrar o trabalho dos antecessores. Chaves afirma que seu objetivo é contribuir para a história de Invocação do Mal, adicionando uma nova camada à mitologia dos personagens e do universo demoníaco explorado pela franquia. Isso reforça o compromisso da produção com o universo criado por James Wan e que tantas outras produções de horror, como A Freira, utilizaram como referência.