Com o formato de lançamento semanal, Dexter: New Blood, a aguardada série de continuação, tem cativado os fãs, em contraste com a maioria das produções atuais que optam por lançamentos em bloco. Essa estratégia, reminiscentes dos bons e velhos tempos da televisão, mantém o público em constante especulação e debate sobre os próximos acontecimentos, gerando uma enxurrada de teorias – algumas ousadas, outras nem tanto. Essa interação contínua garante que Dexter: New Blood permaneça relevante na cultura pop, evitando que desapareça da conversa em apenas uma semana.
Tradicionalmente, uma temporada de Dexter revela seus vilões principais logo nos primeiros episódios. Contudo, em Dexter: New Blood, algo intrigante tem se desenrolado nos bastidores, mantendo os fãs em suspense. Ao longo da maior parte da temporada, a série fez referências a um serial killer conhecido como o Assassino de Nova York.
Este caso, que tem assombrado a nova detetive Claudette Wallace, permanece sem solução, com a investigação estagnada e sem grandes avanços. Foi no Episódio 7 de Dexter: New Blood que o caso do Assassino de Nova York finalmente ganhou destaque. Anteriormente, Dexter tinha apenas uma breve menção a ele no “cofre” de troféus de serial killers de Leon Prater.
No entanto, uma visita a uma faculdade especializada em justiça criminal com Harrison permitiu a Dexter ter um vislumbre direto dos métodos do assassino. O criminoso brutal arranca as entranhas de suas vítimas e depois provoca as famílias com ligações telefônicas sinistras e impossíveis de rastrear pela polícia. É um modus operandi perturbador, classificando-o como um dos vilões mais sombrios de Dexter até agora.
Dada a proximidade do final da primeira temporada e os vários desafios que Dexter já enfrenta – como a investigação de Batista, a necessidade de lidar com Prater e o desenvolvimento de seu relacionamento com Harrison –, parece improvável que o Assassino de Nova York seja a ameaça principal a ser resolvida agora. É muito mais plausível que ele seja o grande vilão da 2ª temporada. Essa teoria ganha força com declarações do showrunner Clyde Phillips.
Em uma entrevista ao USA Today antes da estreia da série, Phillips provocou que alguns vilões escapariam da lâmina de Dexter e retornariam em temporadas futuras. Poderia o Assassino de Nova York ser um desses antagonistas. Seria um desperdício subestimar um personagem tão intrigante com uma conclusão apressada.
Considerando que Prater possui um “troféu” do Assassino de Nova York – e não é algo obtido de um armário de evidências policiais, já que Claudette desconhecia a arma do crime –, é possível que Dexter obtenha mais informações sobre o assassino por meio de Prater antes do desfecho da temporada. A identidade do Assassino de Nova York permanece um mistério, e especula-se que possa ser um personagem completamente novo. Contudo, os fãs têm levantado diversas teorias, algumas bem ousadas, como a de que seria Joey Quinn, um personagem original de Dexter – uma ideia que parece bastante improvável.
A teoria mais fascinante, no entanto, aponta para Jonah Mitchell, o filho do infame Trinity Killer. A última vez que vimos Jonah foi na 6ª temporada de Dexter, no episódio ‘Nebraska’. Naquela ocasião, Dexter descobre que o Trinity Killer havia atacado novamente em Nebraska, matando sua própria família.
Tendo ele próprio assassinado Trinity, Dexter investiga e encontra Jonah, que agora trabalha em uma loja de ferragens e está empunhando um gancho. Jonah afirma ter visto seu pai matar a família, mas Dexter revela a verdadeira sorte do Trinity Killer. Isso culmina em um confronto onde Jonah ataca Dexter com um gancho e implora para ser morto, confessando ter assassinado sua mãe depois que ela levou sua irmã ao suicídio.
Ele sente remorso e deseja ser liberto de sua miséria, mas Dexter o deixa viver com a culpa. Dada a arma similar a um gancho usada pelo Assassino de Nova York em Dexter: New Blood, muitos fãs acreditam que este possa ser Jonah. Clyde Phillips, o showrunner, é conhecido por explorar temas como os ‘pecados dos pais passados para os filhos’, o que se encaixa perfeitamente com a possível conexão entre Jonah e o Assassino de Nova York.
Isso criaria um drama intenso entre Dexter e Jonah, especialmente depois de anos de isolamento e imersão em sua culpa e pensamentos sombrios. A revelação de Jonah como o Assassino de Nova York seria um golpe dramático e uma continuação poderosa do legado sombrio que Dexter tenta (e falha) em controlar.