Um dos maiores marcos do cinema de super-heróis, o filme Batman de 1989, dirigido por Tim Burton, é uma obra-prima que revolucionou a percepção do Cavaleiro das Trevas nas telonas. A produção do blockbuster foi meticulosa, buscando criar um universo sombrio e visualmente impactante, mesmo que com algumas liberdades criativas em relação ao material original da DC Comics. No entanto, por mais cuidadoso que seja um projeto de grande orçamento, erros são quase inevitáveis, sendo a regra e não a exceção.
A complexidade das filmagens de produções gigantescas como Batman, envolvendo centenas de pessoas, múltiplas tomadas e a necessidade de coordenar inúmeros detalhes, torna a ocorrência de pequenos deslizes uma realidade. Muitos desses *erros do filme Batman* são incrivelmente difíceis de detectar à primeira vista, passando despercebidos por anos, mas uma vez apontados, tornam-se quase impossíveis de “desver”. Prepare-se para olhar o clássico de Tim Burton com outros olhos.
Entre as falhas mais curiosas está a infame “Tigela de Pipoca Desaparecendo”. Aos 82 minutos do filme, quando o Coringa (Jack Nicholson) invade o apartamento de Vicki Vale (Kim Basinger), ela pega uma tigela de pipoca em um momento de nervosismo. Contudo, em cortes subsequentes da cena, a tigela aparece e desaparece de suas mãos de forma inconsistente.
Apesar de ser uma escolha peculiar de objeto para segurar em uma situação de perigo, a inconsistência na continuidade da tigela é um detalhe que certamente fará você pausar o filme na próxima vez. Outro momento de distração visual acontece durante uma cena crucial de Bruce Wayne (Michael Keaton) na Batcaverna. Ele pausa a transmissão do Coringa na televisão para analisar seus próximos passos, ligando os pontos entre Jack Napier e o vilão.
Inicialmente, a imagem pausada mostra o Coringa sem maquiagem e com os olhos fechados. No entanto, em um plano posterior, visto por cima do ombro de Bruce, o Coringa está com os olhos abertos, mesmo com a transmissão ainda pausada. A não ser que Bruce tenha dado play e pausado novamente em frações de segundo, este é um claro *erro do filme Batman* de continuidade.
Além disso, o filme apresenta outros pequenos *erros de produção* que adicionam uma camada divertida à sua revisão. Há o dilema dos “Olhos Ensanguentados do Coringa”, onde durante a queda final do vilão da Catedral de Gotham, seus olhos aparecem injetados de sangue em close-ups, mas estranhamente brancos no chão após sua morte. E o que dizer da aparente “janela à prova de gás” de Vicki Vale.
Em uma cena de fuga de carro, onde ela tenta escapar do gás mortal do Coringa, a janela traseira do lado do passageiro está visivelmente aberta em algumas tomadas, o que teoricamente permitiria a entrada do gás letal. Esses pequenos *erros do filme Batman* de 1989, desde a aparição de um dublê em momentos que supostamente seriam Michael Keaton a falhas na continuidade de objetos e olhares, são testemunhas da complexidade da produção cinematográfica. Longe de diminuir o brilho de um clássico tão adorado, esses detalhes apenas enriquecem a experiência de assistir ao filme, oferecendo aos fãs a chance de se tornarem detetives visuais e descobrir novos segredos a cada revisão.
O legado de Tim Burton para o Cavaleiro das Trevas permanece intacto, e agora, com um toque extra de curiosidade.
