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Del Toro: Meu Frankenstein não é uma alegoria para a IA

Guillermo del Toro esclarece que seu novo filme Frankenstein não é uma alegoria para a inteligência artificial, mas sim uma exploração da natureza humana.
Del Toro: Meu Frankenstein não é uma alegoria para a IA Del Toro: Meu Frankenstein não é uma alegoria para a IA

Guillermo del Toro, renomado diretor de filmes como A Forma da Água e O Labirinto do Fauno, declarou que seu novo Frankenstein não é uma alegoria para a inteligência artificial, contrariando especulações da mídia.

O cineasta explicou que sua adaptação clássica se concentra em temas mais amplos e atemporais, focando na própria natureza humana e na criação de vida.

Guillermo del Toro em entrevista
Guillermo del Toro falando sobre seu filme Frankenstein.

Del Toro enfatizou que, embora reconheça a presença crescente da IA em nossas vidas, seu projeto cinematográfico explora questões existenciais que transcendem as fronteiras tecnológicas. Ele argumentou que o mito de Frankenstein, por si só, já é uma profunda metáfora sobre as consequências da ambição humana.

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A visão de Del Toro sobre a criatura de Frankenstein

Em entrevista recente, Del Toro destacou a complexidade da criatura em sua versão cinematográfica, ressaltando as nuances éticas e filosóficas envolvidas. Ele declarou: “A minha abordagem é sobre a criação e a responsabilidade, sobre a nossa relação com o que criamos e as consequências das nossas ações.”

Cena do filme Frankenstein
Cena do filme Frankenstein de Guillermo del Toro.

Ao invés de se concentrar no medo da tecnologia, a trama de Frankenstein, sob a direção de Del Toro, aborda a jornada da criatura para descobrir sua identidade, seu lugar no mundo e o impacto de sua existência sobre a sociedade. O diretor destacou a importância de não simplificar a narrativa da obra original de Mary Shelley, focando em aspectos importantes como a própria noção de humanidade.

O legado de Mary Shelley em tempos de IA

Del Toro ainda comparou o contexto histórico da obra original de Mary Shelley com o cenário atual, observando a evolução das preocupações humanas ao longo dos séculos. Enquanto Shelley explorava os limites da ciência em sua época, Del Toro acredita que a narrativa de Frankenstein permanece relevante em um mundo permeado por avanços tecnológicos.

O diretor ressaltou o impacto cultural da história de Frankenstein e seu poder de inspirar reflexões sobre a relação entre ciência, tecnologia e ética, temas essenciais para entender os dilemas morais de nossa era atual. O lançamento de sua adaptação, sem dúvida, trará debates e novas interpretações do clássico literário.

Capa do livro Frankenstein
Capa do livro Frankenstein de Mary Shelley.

Expectativas para o lançamento do filme

A adaptação de Guillermo del Toro para Frankenstein é bastante aguardada pelos fãs do diretor e apreciadores da literatura clássica. A expectativa é de que a obra apresente uma nova e profunda perspectiva sobre a criatura, explorando a sua humanidade e o impacto de suas ações em uma sociedade em constante transformação.

Resta aguardar para ver como Del Toro irá apresentar esta icônica história em seu estilo único e visceral, que já conquistou a admiração de milhões em filmes aclamados pela crítica e pelo público.

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