Por 15 anos, Norman Reedus deu vida a Daryl Dixon em The Walking Dead, um personagem que, notavelmente, não existia nos quadrinhos originais. Sua jornada se expandiu para a série derivada, The Walking Dead: Daryl Dixon, que já está em produção para sua quarta e última temporada. Reedus compartilhou com exclusividade detalhes sobre a evolução de seu personagem, destacando um traço fundamental que o acompanha desde o início.


Reedus revelou que sua própria sensação de ser um “novato” no início das filmagens de The Walking Dead o ajudou a moldar a personalidade inicial de Daryl. “Eu meio que comecei este show sem saber o que queria fazer”, disse ele. “Eu tinha vários atores dizendo: ‘Ok, novato, o que você vai fazer?'” Essa experiência o inspirou a dar a Daryl uma postura inicial desafiadora.
“E é a cena em que eles me dizem que algemaram meu irmão ao telhado, certo? Eu me virei, e todas aquelas pessoas estavam me olhando, e eu meio que fui para o lado de todos. Eu senti: ‘Vocês não gostam de mim? Eu também não gosto de vocês.’ Eu apenas comecei com um certo ressentimento, e meio que segui com isso.”
A persistência do “chip no ombro” de Daryl
Esse traço inicial de ter “um chip no ombro” se tornou uma marca registrada de Daryl, conquistando a torcida dos fãs ao longo das temporadas. Embora o personagem tenha se suavizado e desenvolvido relacionamentos, essa postura inicial de desconfiança e resistência permaneceu como um elemento definidor.
Reedus explicou que essa abordagem influenciou suas interações em cena. “Eu costumava me aproximar de você lentamente e falar com você cara a cara. Eu estava prestes a lutar com você assim ou eu ia ter uma conversa real. Mas isso é algo que ficou comigo o tempo todo. Mesmo agora, se há uma cena que me deixa desconfortável ou faz Daryl não estar em seu elemento, eu meio que venho de lado para você. Eu volto para isso.”
Temas de lar na última temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon
A série derivada levou Daryl para a França, onde ele tem navegado por novas aventuras e desafios. Na atual temporada, o foco tem sido a busca por um lar e a redefinição do que esse conceito significa. Reedus descreveu o processo de filmagem como exaustivo, tanto fisicamente quanto emocionalmente, especialmente com o personagem se voltando para dentro e reexaminando seu lugar no mundo.
A série, transmitida pela AMC, explora a resiliência e a adaptação em um mundo pós-apocalíptico, com os personagens aprendendo a encontrar positividade e significado em meio ao caos. A temporada final promete aprofundar esses temas, explorando o impacto do ambiente europeu e das novas conexões formadas por Daryl e Carol.


Fonte: Collider