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Crítica: ‘A Big Bold Beautiful Journey’ – Um filme que parece escrito por IA

Crítica de ‘A Big Bold Beautiful Journey’, filme que levanta a questão se a IA já pode escrever roteiros. Trama previsível, diálogos artificiais e falta de originalidade marcam a produção.
Crítica: 'A Big Bold Beautiful Journey' - Um filme que parece escrito por IA Crítica: 'A Big Bold Beautiful Journey' - Um filme que parece escrito por IA

‘A Big Bold Beautiful Journey’, novo filme de comédia romântica, estreou recentemente e já está gerando debates. A narrativa, previsível e com diálogos artificiais, levanta a questão: será que a inteligência artificial já pode escrever roteiros de cinema? A produção traz uma história de amor moderna, porém carece de originalidade, com enredos e reviravoltas fáceis de prever.

A Previsibilidade da Narrativa

O filme segue a jornada de dois jovens que se apaixonam. Apesar do tema universal, a trama se desenvolve de forma previsível, seguindo clichês do gênero de comédia romântica. Os personagens, apesar de terem nomes e personalidades distintas, carecem de profundidade e desenvolvimento, tornando-os pouco memoráveis. A ausência de conflitos genuínos e complexos contribui para a sensação de que o enredo é superficial.

Diálogos Artificiais e Falta de Criatividade

Um dos pontos mais criticados é a artificialidade dos diálogos. As falas soam mecânicas, como se tivessem sido geradas por um algoritmo de IA, sem naturalidade nem emoção. A falta de espontaneidade compromete a imersão do espectador na história, o que prejudica a conexão com os personagens. A tentativa de humor, em muitos momentos, cai em piadas sem graça e forçadas. A trilha sonora e a fotografia seguem o padrão de produções do gênero, sem nada que chame a atenção.

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Inteligência Artificial e o Futuro do Roteiro Cinematográfico

A discussão sobre a possibilidade da inteligência artificial na criação de roteiros para cinema é cada vez mais frequente. ‘A Big Bold Beautiful Journey’ exemplifica os desafios dessa nova realidade. Embora não tenha sido explicitamente declarado que a IA foi responsável pela criação do roteiro, a artificialidade do filme levanta questionamentos sobre a capacidade da tecnologia de replicar a criatividade e a emoção humana. A pergunta que fica é: será que a IA é capaz de substituir o trabalho de roteiristas humanos? O filme nos dá um primeiro vislumbre deste futuro, e ele não é exatamente promissor para quem procura originalidade.

Este novo filme também levanta outras questões sobre a industrialização do cinema. O fato de a produção se parecer ter sido escrita por um robô abre debates importantes sobre produção em massa e falta de investimento em roteiros originais. É possível assistir filmes tão previsíveis e repetitivos produzidos em larga escala e que não trazem nada de novo?

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