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Clássicos do Horror: Filmes com Mais de 60 Anos Que Ainda Assustam

Descubra filmes de terror clássicos com mais de 60 anos que continuam assustadores. De Drácula a Nosferatu, conheça obras atemporais do gênero.

Apesar de serem antigos, diversos clássicos do terror com mais de 60 anos ainda conseguem assustar o público em 2025. Filmes das décadas de 1930, 1940 e 1950, que podem parecer datados em comparação com produções atuais, possuem uma qualidade atemporal que merece ser reconhecida. As limitações técnicas da época, especialmente em efeitos visuais e regras como o Código de Produção, foram superadas por diversas obras, garantindo seu lugar entre os maiores filmes de terror já feitos.

O Enigma de Órion (The Mummy)

A Universal Pictures é responsável por alguns filmes de terror icônicos, e entre eles está O Enigma de Órion, lançado em 1932. O filme se destaca pela atmosfera dramática e pela atuação assustadora de Boris Karloff, que dá vida ao futuro múmia. Uma cena chocante logo no início mostra o personagem sendo enterrado vivo, o que estabelece um tom sombrio e uma compreensão da sua tormenta, transmitida pela expressão impassível e implacável de Karloff, realçada por uma maquiagem impecável.

Boris Karloff como a múmia abrindo os olhos em O Enigma de Órion (1932)
Boris Karloff como a múmia abrindo os olhos em O Enigma de Órion (1932)

O Caçador de Mentes (Night of the Hunter)

Embora possa ser associado a outros filmes noir de Robert Mitchum, O Caçador de Mentes, de 1955, transcende o gênero. Este filme em preto e branco mergulha em um território perturbador, com Mitchum interpretando um serial killer implacável em busca do dinheiro de uma viúva, enquanto o filho dela descobre seu plano. A atuação de Mitchum como Harry Powell é tão eficaz que o terror que permeia o filme é impulsionado unicamente por sua presença.

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Robert Mitchum em O Caçador de Mentes
Robert Mitchum em O Caçador de Mentes

A Morada do Medo (The Uninvited)

Estrelado por Ray Milland e Ruth Hussey, A Morada do Medo (1944) acompanha um casal que se muda para uma casa à beira-mar e gradualmente se depara com atividades assustadoras e aparentemente sobrenaturais. A incerteza sobre a natureza do que está acontecendo confere ao filme momentos genuinamente arrepiantes, mesmo sem a presença de fantasmas demoníacos ou malévolos. Diferente de muitos filmes de fantasmas da época, A Morada do Medo adota um tom sério, o que contribuiu para sua aclamação, com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Cena de A Morada do Medo (1944)
Cena de A Morada do Medo (1944)

A Vida Engana (Dead of Night)

Com também 95% de aprovação no Rotten Tomatoes, A Vida Engana (1945) é um filme de antologia de terror. Apesar de precisar de tempo para desenvolver personagens e criar suspense, o filme consegue apresentar seis histórias dentro do gênero de forma concisa. A variação no fator de susto entre as histórias não diminui a força do filme, com cada uma apresentando momentos assustadores. O capítulo final, com seu boneco de ventríloquo maligno, tornou-se um favorito do gênero, estabelecendo um padrão para futuras produções.

Boneco de ventríloquo assustador e seu operador em A Vida Engana
Boneco de ventríloquo assustador e seu operador em A Vida Engana

Vampiros de Almas (Invasion of the Body Snatchers)

Uma fusão notável de ficção científica e terror, a versão original de Vampiros de Almas (1956) segue um psiquiatra que descobre uma ameaça alienígena onde humanos são substituídos por réplicas idênticas e sem alma. A abordagem do filme gera desconfiança em relação a todos os personagens, criando um suspense eficaz. A revelação dos alienígenas traz um elemento arrepiante, provando que o filme é aterrorizante mesmo sem sustos repentinos.

Kevin McCarthy e Dana Wynter em Vampiros de Almas, abraçando-se em um momento de conforto.
Kevin McCarthy e Dana Wynter em Vampiros de Almas, abraçando-se em um momento de conforto.

Drácula

Outro clássico da Universal Pictures, a versão de 1931 de Drácula, embora sem os recursos de adaptações posteriores, brilha com a performance de Bela Lugosi, direção cuidadosa e cinematografia excelente. As longas tomadas silenciosas e a atmosfera sinistra do castelo de Drácula em Transilvânia tornam o vampiro de Lugosi um dos vilões mais ameaçadores do gênero.

Bela Lugosi como Drácula espiando por trás de uma parede
Bela Lugosi como Drácula espiando por trás de uma parede

O Fantasma da Ópera (Phantom of the Opera)

Próximo de seu centenário, o filme de 1925 O Fantasma da Ópera demonstra como os filmes da era do cinema mudo ainda podem impressionar. A atmosfera silenciosa e a icônica música de órgão contribuem para o suspense. A atuação de Lon Chaney e o uso de maquiagem e iluminação fizeram deste um dos filmes mais influentes do gênero.

Lon Chaney com uma aparência assustadora em O Fantasma da Ópera (1925)
Lon Chaney com uma aparência assustadora em O Fantasma da Ópera (1925)

Vampyr

Com impressionantes 98% de aprovação no Rotten Tomatoes, Vampyr (1932) é um dos pioneiros do subgênero vampírico. Este filme experimental, que não foi bem recebido em seu lançamento, hoje é amplamente aclamado. Sua cinematografia e estilo visual criam um thriller psicológico verdadeiramente perturbador.

Pôster do filme Vampyr
Pôster do filme Vampyr

Carnival of Souls

Apesar de ser um filme independente de baixo orçamento de 1962, Carnival of Souls se destaca entre os clássicos do terror. A trama segue uma jovem que se sente inexplicavelmente atraída por um misterioso carnaval após um acidente de carro. O uso inteligente de pouco som em muitas cenas infunde o filme com uma atmosfera sinistra, enquanto a protagonista navega por essa experiência sobrenatural.

Herk Harvey em Carnival of Souls, sorrindo em uma feira.
Herk Harvey em Carnival of Souls, sorrindo em uma feira.

Nosferatu

Poucos monstros do cinema de terror são mais assustadores que o apresentado na obra-prima de 1922, Nosferatu. O Conde Orlokk, com seus olhos arregalados, corpo esguio, unhas longas e pele pálida, é um vilão inesquecível. A aparência por si só é perturbadora, e o filme utiliza sombras, longas tomadas e iluminação para garantir que o frenesi de ‘sangue’ do vampiro deixe uma marca duradoura.

Imagem de Nosferatu (1922) com um sorriso sinistro
Imagem de Nosferatu (1922) com um sorriso sinistro

Fonte: ScreenRant

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