Com mais de cinco décadas de carreira, Christopher Walken demonstrou uma versatilidade impressionante.
Seu talento para interpretar memoráveis antagonistas, no entanto, é inegável.
Este artigo analisa os cinco melhores vilões interpretados por Christopher Walken, explorando como sua atuação singular transformou esses personagens em figuras inesquecíveis do cinema.
Para esta seleção, foram considerados apenas personagens verdadeiramente vilões, excluindo anti-heróis como Frank White em King of New York ou Gabriel na franquia Prophecy.
Participações impactantes, porém breves, como a de Vincenzo Coccotti em True Romance, também ficaram de fora.
Diversos outros papéis quase integraram esta lista, incluindo Bobby Cahn em Wayne’s World 2, Mr. Smith em Nick of Time, Hickey em Last Man Standing, Coronel Cutter em Antz, o Rei Louie em The Jungle Book e o Imperador Shaddam IV em Dune: Parte Dois.
Este último, surpreendentemente, foi superado por um vilão menos óbvio.
Personagens como Reed Thimple em The Country Bears, Mestre Feng em Balls of Fury e Sal Maggio em Kangaroo Jack, apesar de divertidos, ficaram longe da seleção, provando que nem todo “cara mau” entra para a história.
5) Hatcher em The Rundown (Bem-vindo à Selva): Após O Escorpião Rei, The Rundown marcou o segundo papel principal de Dwayne “The Rock” Johnson, consolidando-o como estrela de ação.
Abaixo de Johnson, Seann William Scott e Rosario Dawson, temos Cornelius Bernard Hatcher, interpretado por Christopher Walken.
Apesar do roteiro limitado, Walken brilha ao dar vida a um homem que emprega trabalho escravo.
Sua performance transmite o desprezo do personagem, mantendo a modulação necessária para o tom leve do filme.
A inclusão de Hatcher acima do Imperador Shaddam IV em Dune: Parte Dois se justifica pela subutilização do personagem do Imperador na trama.
Foi ótimo ver Walken em um papel de antagonista mais sério do que em Kangaroo Jack ou The Country Bears.
4) Cavaleiro Hessiano em A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (Sleepy Hollow): Um dos melhores filmes de terror de alto orçamento dos anos 90, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, dirigido por Tim Burton, é um espetáculo visual.
Como o Cavaleiro Sem Cabeça (ou Hessiano), Christopher Walken é a personificação dos pesadelos.
Com seus olhos azuis mortos e dentes afiados, Walken tem pouco tempo em tela, mas cada minuto é memorável.
Curiosamente, ele se mostra menos monstruoso do que sua aparência sugere.
Ele demonstra afeição pelo seu cavalo, Daredevil, e não busca vingança quando traído.
Sua ressurreição como Cavaleiro Sem Cabeça não é por vontade própria, sendo apenas uma ferramenta de Lady Mary Van Tassel.
A profundidade do personagem, que nunca fala, se deve à habilidade de Walken em atuar com a expressão facial.
3) Brad Sr. em Caminhos Violentos (At Close Range): Um dos melhores dramas criminais dos anos 80, Caminhos Violentos é uma poderosa exibição de Sean Penn e Christopher Walken.
O filme também conta com Crispin Glover, Tracey Walter, David Strathairn, Chris Penn e Kiefer Sutherland.
Embora todos brilhem, e Penn seja o primeiro nome nos créditos, o filme, no fundo, é de Walken.
Penn interpreta Brad Whitewood Jr., que anseia ser como seu pai, Brad Sr., um criminoso e assassino.
Jr. descobre que seu pai não tem limites, agredindo sexualmente a namorada de Jr., matando seus amigos e até seu próprio filho, Tommy.
Graças à força de Walken, acreditamos que Brad Sr. é uma pessoa real, não apenas um personagem.
2) Max Zorin em 007 – Na Mira dos Assassinos (A View to a Kill): Independentemente da opinião sobre o filme, 007 – Na Mira dos Assassinos apresenta um dos melhores vilões e finais da franquia James Bond.
Apesar de suas falhas (como a inserção de “California Girls”), A View to a Kill é injustamente criticada.
Max Zorin é Walken em seu estado mais descontrolado.
Ele é assustador, um experimento nazista assassino, e sua presença beneficia o filme.
Seu carisma perverso o coloca entre os melhores vilões de Christopher Walken.