Apesar de ter uma das galerias de vilões mais memoráveis da TV, Buffy the Vampire Slayer teve alguns tropeços ao longo de suas sete temporadas. Enquanto os antagonistas principais, conhecidos como ‘big bads’, geralmente entregavam tensão e desafios à altura de Buffy e dos Caçadores, alguns vilões secundários e até mesmo alguns ‘big bads’ acabaram deixando a desejar.



O texto a seguir explora os vilões menos inspirados de cada temporada, analisando o que tornou suas presenças menos impactantes na série.
O Demônio Moloch (Temporada 1)
A primeira temporada apresentou o demônio Moloch no episódio “I, Robot… You, Jane”. A premissa de um demônio se manifestando através da internet, assediando Willow, era intrigante e premonitória. No entanto, a forma física que Moloch assume, um corpo robótico, é decepcionante.

O demônio é derrotado por eletrocussão, um fim anticlimático para uma entidade com tanto potencial de influência online. Comparado a outros vilões memoráveis da temporada, como o Mestre, Moloch se destaca pelo seu potencial desperdiçado.
O Ungido (The Anointed One) (Temporada 2)
Introduzido como o sucessor do Mestre, o Ungido (interpretado por Andrew J. Ferchland) era um vampiro que aparentava ser uma criança. Contudo, o crescimento do ator impediu que a ideia fosse mantida por muito tempo, levando à sua morte precoce no início da segunda temporada.

Apesar de crianças assustadoras serem um clichê de terror, o Ungido falhou em ser genuinamente ameaçador. Sua saída abriu espaço para a entrada triunfal de Spike, que se tornou um dos favoritos dos fãs e um personagem crucial para a série, mostrando que a troca foi, na verdade, benéfica para Buffy the Vampire Slayer.
Lyle & Candy Gorch (Temporada 3)
A terceira temporada de Buffy é repleta de vilões fortes, como o Prefeito Richard Wilkins e a Faith. Em contraste, o casal de vampiros Lyle e Candy Gorch se destaca negativamente. Participantes do SlayerFest ’98, um evento organizado para eliminar Buffy e Faith, eles se mostram os menos interessantes e intimidadorios entre os competidores.

Lyle já havia aparecido em um episódio anterior e demonstrado covardia. Seu retorno, apenas para fugir novamente (Candy não teve a mesma sorte), não agregou à trama e prejudicou o episódio “Homecoming”.
Adam (Temporada 4)
Adam, a criação cibernética da Dra. Maggie Walsh, é considerado o primeiro grande deslize de vilão na série. Apesar de sua força física, Adam carecia de uma conexão pessoal com Buffy ou de um ódio profundo, tornando-o menos interessante que Angelus ou o Prefeito.

Sua personalidade robótica de máquina de matar o tornava um contraste inferior a vilões com emoções humanas. A morte da Dra. Walsh eliminou qualquer chance de um desenvolvimento mais complexo para Adam, consolidando-o como o pior vilão da quarta temporada.
Drácula (Temporada 5)
A ideia de trazer Drácula para Buffy the Vampire Slayer como um monstro comum da semana soava hilária. No entanto, a execução deixou a desejar. O Drácula da série era sem brilho, pouco charmoso e não honrou o icônico personagem de Bram Stoker.

A série tentou equilibrar seus poderes sobrenaturais, como hipnose, com um tom cômico, resultando em um personagem poderoso, mas reduzido a uma piada. Sua presença foi rapidamente ofuscada pela introdução de Glória, um dos verdadeiros pontos altos da temporada.
O Trio (Temporada 6)
O Trio, composto por Warren, Jonathan e Andrew, representou uma abordagem diferente para os vilões de Buffy, sendo humanos com intelecto tecnológico. No entanto, eles falharam em ser cativantes, especialmente Warren, cujos traços misóginos tiraram a diversão da série.

Apesar de Warren ter recebido sua punição pelas mãos de Willow Sombria, a satisfação foi limitada devido à destruição que ele causou, incluindo a morte de Tara. A ascensão de Willow Sombria como a principal vilã da temporada 6 foi ofuscada pela necessidade de suportar os membros do Trio.
A Primeira Mal (The First Evil) (Temporada 7)
Como o grande mal da temporada final de Buffy the Vampire Slayer, a Primeira Mal tinha o potencial de ser a vilã definitiva. Sua capacidade de assumir a forma de qualquer pessoa falecida gerou cenas tensas, mas sua natureza incorpórea a tornou menos ameaçadora.

Mesmo com servos poderosos como Caleb, a Primeira Mal não alcançou o nível de ameaça de Glória ou Angelus. A falta de presença física e a incapacidade de uma interação direta com Buffy a deixaram como um final decepcionante para a série, não preenchendo as expectativas criadas.
Fonte: ScreenRant