Buffy the Vampire Slayer, aclamada série dos anos 90, surpreendentemente quebrou sua própria tradição de focar em vampiros em sete episódios ao longo de suas sete temporadas. Criada por Joss Whedon, a série acompanhava Buffy Summers (Sarah Michelle Gellar) em sua luta contra vampiros, demônios e outras forças sombrias, com o apoio de seu Guardião Giles (Anthony Stewart Head) e dos amigos Willow (Alyson Hannigan) e Xander (Nicholas Brendon).
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Embora a série tenha tido seus altos e baixos, é amplamente considerada uma das melhores séries de fantasia já feitas. O fato de a protagonista, a Caçadora de Vampiros, ter deixado os vampiros de lado em sete ocasiões é, de fato, surpreendente.
Sete Episódios de Buffy Sem Vampiros
Em quase todos os episódios de Buffy the Vampire Slayer, Buffy interage com vampiros. Seja como antagonistas principais ou em patrulhas noturnas, a presença deles era constante, condizente com o título e o papel da protagonista. No entanto, sete episódios se destacam por não apresentarem vampiros.
O primeiro foi “Witch” (1ª temporada), focado em Amy, uma colega de classe de Buffy que era uma bruxa controlada por sua mãe. Em seguida, “The Pack” (1ª temporada) mostrou Xander e outros alunos agindo de forma estranha após uma visita ao zoológico.
“I Robot, You Jane” (1ª temporada) explorou um relacionamento online de Willow que tomou um rumo sombrio, e “The Puppet Show” (1ª temporada) apresentou um boneco de ventríloquo possuído. Na segunda temporada, “Inca Mummy Girl” trouxe uma princesa mumificada que se apaixona por Xander. Já na quarta temporada, “Living Conditions” focou nas frustrações de Buffy com uma colega de quarto suspeita, deixando os vampiros de lado.
Por fim, “Fear, Itself” (4ª temporada) colocou Buffy e o Scooby Gang em uma casa assombrada, sem a presença de vampiros. Enquanto alguns desses episódios mantiveram o público engajado, outros evidenciaram as fragilidades da série.
Episódios Sem Vampiros que Revelam Falhas na Série
Os episódios mais fracos desse grupo são “The Pack” e “Inca Mummy Girl”. Em “The Pack”, as mudanças de comportamento de Xander e outros adolescentes foram atribuídas a espíritos de hienas que um tratador de zoológico tentou canalizar. “Inca Mummy Girl” gira em torno de uma princesa mumificada que ganha vida e se apaixona por Xander.
Apesar do entretenimento que Buffy the Vampire Slayer proporciona, suas primeiras temporadas apresentaram antagonistas de qualidade variável. Esses dois episódios exemplificam os momentos mais exagerados da série, e a decisão de abandonar os vampiros em favor de tratadores de zoológico malvados, hienas e múmias não foi a mais acertada.
Criatividade em Episódios Sem Vampiros
Por outro lado, “Living Conditions” e “Fear, Itself” demonstram o melhor de Buffy the Vampire Slayer: a criatividade da série. “Living Conditions” retrata com maestria as irritações e frustrações de ter uma colega de quarto insuportável que manipula você e seus amigos, com um toque sobrenatural.
“Fear, Itself” levou o conceito de casa mal-assombrada a um novo nível, materializando os medos de cada personagem, embora tenha tropeçado no final ao revelar a origem do caos. Buffy the Vampire Slayer foi muito criativa com seus monstros semanais, e apesar de algumas falhas pontuais, essa inventividade foi crucial para que a série alcançasse sete temporadas.
Fonte: ScreenRant
