Com o Halloween se aproximando, um novo serviço de streaming focado em terror foi lançado com o objetivo de competir com o popular Shudder. Lançado em 2015, o Shudder se estabeleceu como um destino para fãs do gênero, oferecendo um catálogo que inclui produções originais como Creepshow e The Creep Tapes, além de conteúdo licenciado.
BloodStream: O Novo Concorrente no Streaming de Terror
A Entertainment Squad, através de sua divisão The Horror Collective, anunciou o lançamento de seu próprio serviço de streaming dedicado ao horror, chamado BloodStream. A plataforma apresenta duas opções de assinatura: um plano gratuito com anúncios e um plano sem publicidade por US$ 5,99 mensais. Para quem opta pelo plano anual, o custo é de US$ 59,99 por ano, representando uma economia considerável.
O BloodStream já está disponível e pode ser acessado em plataformas populares como Roku e Fire TV, além de dispositivos móveis e navegadores de internet. O serviço conta com um acervo de mais de 1.500 filmes e séries, incluindo títulos de estúdios como The Asylum, Dark Sky Films e Well Go USA. De acordo com um comunicado oficial, os assinantes podem encontrar “clássicos cult, joias internacionais e novas descobertas”.
Foco em Cineastas Independentes
O BloodStream tem como um de seus principais diferenciais o apoio a cineastas independentes de projetos de horror, oferecendo um espaço para conteúdos que talvez não encontrassem visibilidade em outras plataformas. Shaked Berenson, fundador da Entertainment Squad, destacou a importância de dar ao gênero de terror o reconhecimento que ele merece, afirmando que o serviço reunirá “clássicos cult, descobertas de festivais e sucessos globais lado a lado”.
Por anos, vimos filmes de terror incríveis lutarem para encontrar seu público porque as plataformas mainstream tratam o gênero como um segundo plano. BloodStream é sobre dar ao terror o respeito que ele merece — um lugar onde clássicos cult, descobertas de festivais e sucessos globais possam viver lado a lado. Estamos combinando o criativo com o analítico: curando filmes que os fãs amam enquanto construímos a infraestrutura para alcançar audiências em todos os lugares.
A curadoria do serviço será supervisionada por Clark Collis, autor de Screaming and Conjuring: The Resurrection and Unstoppable Rise of the Modern Horror Movie, e Julia Marchese, diretora de Out of Print.
Tecnologia e Expansão para o Cinema
Em uma colaboração com a Incantor AI, o BloodStream utilizará tecnologia para aprimorar legendagem e dublagem, facilitando a distribuição internacional de projetos de cineastas independentes. Além da experiência online, o BloodStream firmou uma parceria com a Look Cinemas para exibir alguns de seus filmes nas telonas, com início previsto para janeiro de 2026, expandindo o alcance do serviço para além da tela pequena.
Resta saber se o BloodStream alcançará o mesmo nível de sucesso do Shudder, que há uma década se consolidou como a principal plataforma de streaming para fãs de horror. O Shudder, pertencente à AMC Networks, beneficia-se do vasto portfólio da empresa, que inclui franquias populares como The Walking Dead.
Em contraste, entre os destaques do BloodStream, encontra-se a franquia de filmes para TV Sharknado, que está em alta na plataforma. Outros títulos populares incluem The Death of Snow White, The Follower, Bloody Hell, Victor Crowley, Starry Eyes, Don’t Look in the Basement, Blood Vessel, The Plastic Men e The Quiet Ones.
A principal diferença entre Shudder e BloodStream reside no foco do segundo em filmes independentes, criando uma plataforma valiosa para cineastas que, de outra forma, teriam dificuldades. A existência de um plano gratuito no BloodStream, algo que o Shudder não oferece, também se destaca como um diferencial atraente para os fãs do gênero, ampliando as opções de conteúdo para os entusiastas do terror.
Fonte: ScreenRant