Black Phone 2: Sequência de terror da Blumhouse chega com sustos e mistério

Black Phone 2 expande a mitologia do vilão The Grabber e explora os poderes psíquicos de Gwen. Sequência da Blumhouse chega com terror e mistério.

A Blumhouse, conhecida por seus sucessos no gênero de terror, apresenta Black Phone 2, sequência do aclamado filme de 2021. A nova produção traz de volta o diretor Scott Derrickson e o roteirista C. Robert Cargill, prometendo expandir a mitologia do assustador vilão The Grabber, interpretado novamente por Ethan Hawke.

Gwen assume o protagonismo

A trama de Black Phone 2 se passa dois anos após os eventos do primeiro filme, com Finney (Mason Thames) resgatado das garras do assassino graças às habilidades psíquicas de sua irmã, Gwen (Madeleine McGraw). Desta vez, Gwen se torna o centro das atenções. Suas visões a conectam a The Grabber, revelando um legado de horror transmitido por sua mãe e explorando a origem e a extensão de seus poderes.

Quando Finney, Gwen e o interesse amoroso de Gwen, Ernesto (Miguel Mora), são atraídos para um acampamento de inverno em Alpine Lake, eles se deparam com a assombração contínua de The Grabber. O vilão, agora com mais poder, se manifesta nos sonhos de Gwen, em cenas filmadas com um visual retrô que remetem a filmagens caseiras perturbadoras, como em Sinister, outro filme dirigido por Derrickson.

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Mason Thames e Ethan Hawke como Finney e o Grabber em Black Phone 2
Mason Thames e Ethan Hawke como Finney e o Grabber em Black Phone 2.

Legado e influências

A sequência expande a mitologia de The Grabber, estabelecendo uma conexão mais profunda com Finney e Gwen. No entanto, essa ligação pode ser uma faca de dois gumes, limitando o desenvolvimento do vilão. O filme bebe diretamente de influências como A Hora do Pesadelo, criando um cenário de inferno particular, mas fica atrelado à jornada emocional dos protagonistas.

Apesar de um roteiro por vezes clichê e de desenvolvimentos previsíveis, a atuação de Thames e McGraw sustenta a narrativa. A força de Black Phone 2 reside na sua própria ousadia e momentos de pura diversão, beirando o camp. Ethan Hawke entrega uma performance ainda mais sinistra, mas o vilão, mais etéreo do que uma presença sólida, não é tão bem aproveitado quanto poderia, devido ao foco na história de Gwen e Finney.

Um terror sólido com ressalvas

Black Phone 2 se mantém como um filme de terror competente, com mortes sangrentas e sequências empolgantes. A questão do “porquê” dessa continuação ainda paira, mesmo com o filme cumprindo suas promessas. Há potencial para que The Grabber se torne um ícone moderno do terror, similar a Freddy Krueger, desde que a franquia não seja sobrecarregada pela mitologia estabelecida.

Fonte: ScreenRant

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