A Blumhouse, conhecida por sucessos de terror de baixo orçamento como Atividade Paranormal e Uma Noite de Crime, enfrentou um início de 2025 desafiador nas bilheterias. Filmes como Wolf Man e M3GAN 2.0 não atingiram as expectativas, com este último sofrendo uma abertura abaixo do esperado.


No entanto, a sorte da produtora parece ter mudado com o lançamento de Black Phone 2 em outubro, que já arrecadou US$ 42 milhões globalmente, superando seu orçamento de US$ 30 milhões. A proximidade com o Halloween também deve impulsionar suas vendas.

A Lição Errada de M3GAN 2.0
Jason Blum, CEO da Blumhouse, admitiu que o estúdio interpretou mal o apelo de M3GAN, tratando a personagem como um “Superman” adaptável a diferentes gêneros e situações, o que acabou afastando o público.
Apesar do sucesso de Black Phone 2, o filme apresenta mudanças significativas em relação ao original. A introdução de elementos sobrenaturais mais intensos e a caracterização do vilão Grabber como uma figura de pura malevolência, reminiscente de Freddy Krueger, diferem bastante do tom mais contido do primeiro filme.
Embora Black Phone 2 pareça ter entregado o que o público esperava, a Blumhouse corre o risco de superestimar a franquia.
O Futuro da Franquia Black Phone
O sucesso de bilheteria de Black Phone 2 pode levar a Blumhouse a insistir em transformar o Grabber em um ícone de franquia, um erro similar ao cometido com M3GAN. Em vez de focar no vilão, o futuro da franquia poderia explorar mais as conexões psíquicas de Gwen, seguindo um modelo similar ao de Invocação do Mal, onde cada filme apresenta um novo caso.

O Grabber funciona melhor como uma presença recorrente, inserindo-se em casos não relacionados, em vez de ser o único pilar de uma franquia. Se a Blumhouse seguir esse caminho, poderá repetir o erro que prejudicou M3GAN 2.0.
Fonte: ScreenRant