O estúdio Treyarch explicou a ausência do wall-running em Call of Duty: Black Ops 7. A decisão de focar em uma mecânica de wall-jump (pulo de parede) em vez de um sistema de corrida pelas paredes, visto em jogos anteriores como Black Ops 3, foi justificada pela preservação do cânone e da linha do tempo da série.






O Cânone de Black Ops e a Tecnologia
Miles Leslie, diretor criativo associado da Treyarch, detalhou em entrevista que a franquia preza pela sua própria cronologia. Em Black Ops 7, ambientado em 2035, a tecnologia para o thrust jump (salto impulsionado) ainda não existia. Da mesma forma, o wall-running, que fez sentido em futuros mais distantes como 2065 (em Black Ops 3), não se encaixa na realidade tecnológica do período de Black Ops 2 (2025) e de seu sucessor.
A ausência dessas mecânicas mais futuristas se alinha com o retorno à era de Black Ops 2, que serviu de base. Games como Call of Duty: Black Ops 4, que se passa nos anos 2040 e é um prequel de Black Ops 3, também não apresentaram essas habilidades de movimento avançado, reforçando a consistência interna da narrativa.

Rumores e Beta Aberto de Black Ops 7
Antes do lançamento completo, rumores sugeriam a inclusão do wall-running em Black Ops 7. Especulações ganharam força após jogadores encontrarem arquivos em versões vazadas de Warzone que indicavam novas habilidades de movimento. Como Warzone é integrado a cada novo título de Call of Duty, a expectativa era que o recurso fosse transferido. No entanto, o beta aberto do jogo confirmou a mecânica de wall-jump, com a Treyarch agora esclarecendo o motivo por trás dessa escolha.

Os jogadores que participaram do beta aberto tiveram a chance de experimentar o sistema de movimento evoluído. A Treyarch estendeu o período de testes para dar mais tempo aos fãs para jogar antes do lançamento oficial. Call of Duty: Black Ops 7 tem previsão de lançamento para 14 de novembro em diversas plataformas, incluindo PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.




Fonte: GameRant