As 10 Reviravoltas Mais Previsíveis da TV que Ninguém Acreditou: Uma Análise Pop

As 10 Reviravoltas Mais Previsíveis da TV que Ninguém Acreditou: Uma Análise Pop

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A arte da reviravolta é tão antiga quanto o próprio entretenimento. Desde mágicos de rua que prendiam a atenção com truques elaborados até cineastas como M. Night Shyamalan, que construíram uma carreira em torno de finais inesperados, o elemento surpresa sempre cativou.

Há uma emoção única em vivenciar um grande *plot twist* numa sala de cinema lotada, mas a diversão é igualmente garantida quando assistimos a uma reviravolta no conforto do lar. Ao longo da história da televisão, inúmeras reviravoltas incríveis dominaram as conversas e a cultura pop. Contudo, um desafio surge quando as reviravoltas se tornam uma parte tão intrínseca da paisagem televisiva: elas podem acabar sendo excessivamente exploradas.

Por vezes, roteiristas as inserem simplesmente por inseri-las, na esperança de dar um impulso artificial à sua narrativa. O resultado é uma notável quantidade de reviravoltas previsíveis em séries que o público antecipou desde o primeiro momento. Embora o impacto do choque possa diminuir, a discussão e a diversão de “eu já sabia.

” persistem. No universo de super-heróis e fantasia, as reviravoltas previsíveis em séries são comuns. Em “The Flash”, a revelação de Savitar como uma versão maligna de Barry Allen, na 3ª temporada, parecia óbvia dada a forma como o vilão conhecia detalhes íntimos do S.

T. A. R.

Labs. “Game of Thrones” chocou ao “matar” Jon Snow, mas a sua importância inegável para a trama levou à antecipação generalizada de sua ressurreição. Da mesma forma, a “falsa morte” de Glenn em “The Walking Dead” parecia tão inverossímil que a maioria dos fãs sabia que ele sobreviveria à lixeira.

E em “WandaVision”, a canção “Agatha All Along” apenas confirmou o que muitos suspeitavam sobre a vizinha Agnes, tornando sua revelação como Agatha Harkness uma confirmação esperada. A ficção científica também teve sua cota de reviravoltas previsíveis em séries. A aparição de Luke Skywalker em “The Mandalorian” para resgatar Grogu era a aposta mais forte entre os fãs, apesar das especulações sobre outros Jedi, dada a relevância do personagem para a saga Star Wars.

Em dramas familiares, “This Is Us” deixou claro desde o início que Jack Pearson, o adorado patriarca, morreria em algum ponto, já que só aparecia em flashbacks. Sua morte, embora dolorosa, era uma certeza narrativa. Em “Better Call Saul”, a tragédia de Chuck, irmão de Jimmy McGill, era um prenúncio inevitável para a transformação de Jimmy no astuto Saul Goodman de “Breaking Bad”.

As comédias também não escapam. A morte da Mãe (Tracy McConnell) em “How I Met Your Mother” foi alvo de anos de teorias dos fãs; a ausência dela no presente das narrativas de Ted já indicava um desfecho trágico, tirando o elemento surpresa da reviravolta final. E em “Friends”, a tentativa de juntar Joey e Rachel, já nas últimas temporadas, pareceu forçada e não convenceu a maioria dos espectadores, que viam o romance como um desvio desnecessário da história principal entre Ross e Rachel, tornando-a uma das reviravoltas previsíveis em séries que menos agradaram.

Embora essas reviravoltas previsíveis em séries possam não ter pego o público de surpresa, elas ainda geram um grande volume de discussões e engajamento. Para os roteiristas da era digital, o desafio é ainda maior: entregar narrativas que sejam coerentes e, ao mesmo tempo, capazes de surpreender uma audiência que teoriza e analisa cada detalhe com afinco. No fim das contas, reviravoltas, sejam elas óbvias ou inesperadas, continuam sendo um tempero essencial no vasto universo das séries de televisão.

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