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As 10 Melhores Músicas de The Umbrella Academy: Uma Análise da Icônica Trilha Sonora da Netflix

04 de julho de 2025

As 10 Melhores Músicas de The Umbrella Academy: Uma Análise da Icônica Trilha Sonora da Netflix

Baseada nas aclamadas graphic novels da Dark Horse, criadas por Gabriel Bá e Gerard Way (vocalista do My Chemical Romance), The Umbrella Academy se consolidou como uma das séries Netflix mais originais e envolventes. A trama segue uma disfuncional equipe de super-heróis que, após anos separados, se reúnem com a morte de seu pai adotivo, desencadeando uma série de eventos catastróficos que precisam impedir. Fiel à natureza musical de seu co-criador, a série é um banquete para os ouvidos, ostentando uma trilha sonora The Umbrella Academy icônica que permeia suas quatro temporadas, abrangendo diversas décadas e gêneros musicais, e se tornando um personagem à parte na narrativa.

Com episódios que frequentemente apresentam múltiplos e memoráveis ‘needle drops’ — momentos em que uma música popular é inserida de forma impactante — a tarefa de selecionar as melhores foi árdua. Mas mergulhamos nas profundezas desse universo sonoro para trazer as 10 canções mais impressionantes da trilha sonora The Umbrella Academy da Netflix. (Vídeos cortesia de ComicBook.

com, para referência visual dos momentos. )

Abrindo nossa lista, temos ‘I Was Made For Loving You’ do KISS, uma explosão de energia que marca um momento crucial na segunda temporada, episódio 5. Nesta cena eletrizante, Número Cinco e Diego enfrentam os implacáveis ‘The Swedes’.

No auge da batalha, Lila (interpretada por Ritu Arya), uma mimetizadora com a habilidade de copiar poderes, surge para ajudar. A escolha de Lila em auxiliar Número Cinco, seu alvo, em vez de Diego, por quem começa a nutrir sentimentos, é um ponto de virada. A música, com sua justaposição divertida à violência e um toque de ironia à ‘traição’ de Lila, serve como uma intrigante premonição de eventos futuros na série.

Na nona posição, ‘Powered Up’ da Cobra Man encapsula a euforia do retorno dos poderes dos Hargreeves no segundo episódio da quarta temporada. Após deterem mais um apocalipse no final da terceira temporada, eles perdem suas habilidades, e os primeiros episódios da S4 mostram-nos lutando para se adaptar à vida mundana. No entanto, seus dons retornam de maneiras hilárias e inesperadas.

Esta canção de alta energia capta perfeitamente a alegria e a emoção de cada um ao recuperar seus poderes. Luther, agora um dançarino exótico, assume sua forma de gorila no meio de uma performance; Número Cinco viaja casualmente no tempo e espaço em seu escritório; e Diego, um carteiro, arremessa pacotes com precisão impecável de um veículo em movimento, culminando em um grito de excitação. Quem não ama uma boa montagem de ‘power-up’.

Em oitavo lugar, ‘Dancing With Myself’ de Billy Idol, Generation X, é a escolha perfeita para o humor peculiar e a leveza que a segunda temporada de The Umbrella Academy consistentemente entrega, mesmo em um mundo sombrio. No episódio 9 da S2, Luther e o Número Cinco encontram uma versão mais velha do Número Cinco. Devido a uma ‘psicose do paradoxo’, ambos os Cincos se tornam hostis um ao outro.

Luther tenta intervir, mas acaba recebendo um doloroso chute na virilha, enquanto os dois Cincos se espancam violentamente ao fundo, manobrando dentro e fora do tempo e espaço para desferir golpes. A música, com sua letra sugestiva, torna a cena ainda mais bizarra e memorável, sublinhando a natureza caótica e auto-destrutiva dos conflitos da família. A sétima posição é ocupada por ‘Right Back Where We Started’, de Maxine Nightingale, que introduz a segunda temporada de uma forma enganosamente alegre.

Com essa melodia otimista ao fundo, os Hargreeves são separados no tempo, cada um caindo em Dallas, Texas, entre os anos de 1960 e 1963. Klaus e Ben vagam perdidos; Allison enfrenta o perigoso racismo de 1961; Luther clama dramaticamente na chuva de 1963; Viktor é atropelado e sofre amnésia. Diego, um dos últimos a cair em outubro de 1963, impede um roubo.

Finalmente, a música corta abruptamente, substituída pelo som de tiros, enquanto Número Cinco se depara com outro apocalipse, apenas três semanas depois, em novembro de 1963. Essa transição brusca do leve para o grave sinaliza a seriedade da ameaça e a incerteza sobre a reunião dos irmãos Hargreeves, agora espalhados pelo tempo. Finalizando nossa seleção (até onde o material original permite), na sexta posição, temos a emocional ‘Never Tear Us Apart’ de Paloma Faith.

Após nos apaixonarmos pelos personagens no primeiro episódio da S1, o segundo episódio nos entrega um golpe devastador com a ajuda desta canção. Depois de saltar acidentalmente longe demais no tempo, Número Cinco perde a capacidade de retornar para casa. Ele passa décadas no pós-apocalipse, tentando voltar, enquanto é implacavelmente perseguido por assassinos.

Quando finalmente encontra um caminho de volta, ele tenta convencer sua família do evento apocalíptico que precisam impedir. Ele narra o que viu: seus corpos sem vida nos escombros de sua antiga casa. Nesta cena, um Número Cinco desolado caminha lentamente pelas ruínas, encontrando cada um dos Hargreeves e fazendo a promessa de encontrar uma maneira de retornar a eles e evitar seu destino trágico.

A cena e a música solidificam a importância dessa família para Número Cinco, apesar de seu relacionamento conturbado com o pai adotivo.

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