Além do Clichê: 7 Séries de Viagem no Tempo Subestimadas que Você Precisa Ver

Além do Clichê: 7 Séries de Viagem no Tempo Subestimadas que Você Precisa Ver

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A viagem no tempo é, sem dúvida, um dos elementos mais fascinantes e versáteis que uma história pode ter. Ela abre portas para abordagens infinitas, desde dilemas morais complexos até aventuras cheias de adrenalina. No entanto, a verdade é que pouquíssimas produções televisivas conseguiram se tornar sucessos estrondosos ou capturar a atenção do grande público.

Enquanto séries como *Dark*, *Doctor Who* ou *Loki* dominaram as conversas, muitas outras, igualmente criativas e bem-escritas, acabaram passando despercebidas. Se você já explorou os títulos mais conhecidos do gênero e busca algo novo, instigante ou simplesmente mais ousado e único, prepare-se para descobrir verdadeiras joias. Estas séries de viagem no tempo provam que algumas das narrativas mais originais estão nos lugares menos falados.

Iniciando nossa jornada pelas linhas temporais subestimadas, temos *11. 22. 63*.

É quase inacreditável que uma produção baseada em um romance de Stephen King possa passar despercebida por tanta gente. No entanto, foi exatamente isso que aconteceu com esta série, que oferece uma história de viagem no tempo com apostas reais e uma pergunta surpreendentemente direta: se você tivesse a chance de impedir o assassinato de JFK, você o faria. A trama acompanha Jake Epping (James Franco), um professor que descobre um portal para o ano de 1960 e assume essa missão.

Contudo, nada é tão simples; mudar o passado altera tudo, e aqui, isso inclui o próprio curso da história. *11. 22.

63* é particularmente interessante porque foca menos nas complexas mecânicas da viagem no tempo e mais no peso humano dessa decisão monumental. Jake começa com um objetivo claro, mas rapidamente se vê emaranhado nas relações que constrói no passado. Essa dinâmica cria uma poderosa mistura de suspense e drama emocional.

Embora não reinvente a ficção científica, a série entrega uma narrativa coesa e envolvente, com um final que realmente nos faz questionar se mudar o passado é sempre uma boa ideia. Em seguida, temos *12 Monkeys*, uma série que inicialmente gerou bastante ceticismo, principalmente por ser baseada em um filme cult dos anos 90. No entanto, ela conseguiu, ao longo de sua exibição, forjar sua própria identidade de forma impressionante.

A premissa é familiar: um homem do futuro viaja no tempo para impedir uma praga que está prestes a aniquilar a humanidade. Mas a produção da SYFY rapidamente se transforma em algo muito mais ambicioso, repleto de saltos temporais, linhas do tempo alternativas e paradoxos que exigem total atenção do espectador. O mais surpreendente em *12 Monkeys* é que, mesmo com todas as reviravoltas e eventos intrincados, a série consegue concluir seus arcos de forma satisfatória.

Os personagens evoluem junto com a história, e a mitologia se torna mais sólida a cada temporada. Definitivamente, não é uma série para assistir casualmente, pois exige muito da audiência, mas recompensa enormemente o investimento. É notável como uma produção de ficção científica com esse nível de controle narrativo e recompensa ainda permanece tão fora do radar.

Agora, mudando para uma proposta diferente, *Outlander* é provavelmente a série mais conhecida desta lista, mas o aspecto de viagem no tempo dela é tão pouco comentado fora de sua base de fãs que muitos nem sequer percebem sua presença na trama. A trama de *Outlander* segue Claire Fraser (Caitriona Balfe), uma enfermeira dos anos 40 que é transportada para a Escócia do século XVIII e precisa se adaptar a um mundo completamente diferente, enquanto enfrenta um novo amor e muita turbulência política. O romance pode ser o chamariz, mas a história se expande rapidamente, mergulhando em temas como guerra, trauma e responsabilidade – afinal, o que você faz no passado ainda afeta o futuro de maneiras significativas.

À medida que as temporadas avançam, a série explora diferentes períodos e cenários (da Revolução Americana à vida colonial), sempre mantendo a viagem no tempo em seu cerne, mas sem se perder em regras excessivamente complicadas. O foco permanece nos personagens e nas escolhas emocionais, o que a diferencia em um gênero que geralmente pende para a mecânica da trama. É realmente surpreendente a pouca atenção que recebe fora de sua base de fãs, especialmente considerando a força da escrita, atuação e valor de produção ao longo de tantos anos.

Para completar nossa lista parcial, *Timeless* é outra série de viagem no tempo que merecia mais reconhecimento, apesar de ter sido cancelada prematuramente. Apesar de sua curta vida, *Timeless* conseguiu construir uma base de fãs leal. A trama acompanha um trio que viaja no tempo para impedir que um grupo terrorista altere eventos históricos cruciais, como o desastre de Hindenburg ou o assassinato do Presidente Lincoln.

O interessante é que a série utiliza um formato episódico familiar (similar às séries de aventura dos anos 90) e ancora tudo em uma ficção histórica sólida, dedicando tempo para destacar as questões sociais de cada era que visitam. O que realmente funciona em *Timeless* é o equilíbrio entre entretenimento e momentos que provocam reflexão. Cada episódio aborda um dilema específico, garantindo diversão e reflexão em cada salto no tempo.

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