A série da Netflix A Man on the Inside retorna para sua segunda temporada, com estreia em 20 de novembro. Embora Charles (Ted Danson) e Julie (Lilah Richcreek Estrada) tenham concluído o caso da temporada no final da primeira, é empolgante ver que alguns personagens de Pacific View, como Didi e Cal, continuam presentes em suas vidas.
Aposta em Cônjuges Famosos
Uma nova adição ao elenco de A Man on the Inside é Mary Steenburgen, interpretando Mona Margadoff, o interesse amoroso de Charles. A química entre eles é inegável, o que faz sentido, já que Steenburgen e Danson são casados há 30 anos. Ao escalar a esposa de Danson, A Man on the Inside temporada 2 aproveita a melhor tendência de TV de 2025.

A participação de Leighton Meester em Nobody Wants This gerou muito burburinho por causa de seu casamento com Adam Brody. A personagem Abby, amiga de infância de Joanne, contrata Noah para realizar uma cerimônia de nomeação de bebê. Ver Abby ignorando um Noah confuso é um momento cômico.
Embora o episódio de Meester em Nobody Wants This tenha sido muito divulgado, foi surpreendente ver Melanie Lynskey, atualmente estrelando em Yellowjackets e The Last of Us, aparecer no reboot de Matlock da CBS. Lynskey é casada com Jason Ritter, que estrela em Matlock, embora seus personagens não tenham compartilhado cenas na segunda temporada, episódio 4.
Lynskey interpretou Debra Palmer, uma peça do quebra-cabeça que Kathy Bates, como Madeline Matlock, tenta resolver. As cenas de Lynskey com Bates são dinâmicas, com Lynskey mostrando um lado mais leve. Isso serve como um momento satisfatório, já que Lynskey disse uma vez no The Late Show que faria qualquer coisa para trabalhar com Bates.
No entanto, A Man on the Inside temporada 2 aperfeiçoou essa tendência de escalar cônjuges famosos. Mona, de Steenburgen, não é uma mera participação para publicidade, mas uma parte integral da segunda temporada. Os créditos vão para a decisão de fazer seus personagens começarem a namorar imediatamente, evitando o cansativo clichê de “eles ou não eles” quando Steenburgen foi obviamente escalada por causa do relacionamento deles.
O Poder das Estrelas na Televisão

Agora que a linha entre “astro de cinema” e “astro de TV” quase desapareceu completamente, a televisão precisa de seus astros. No cenário atual, Nicole Kidman é tão provável de estrelar uma minissérie quanto um longa-metragem, e até Meryl Streep — há muito considerada o ápice do cinema de prestígio — aparece com mais frequência na televisão do que nos cinemas.
Essa mudança é impulsionada em grande parte pelo surgimento da TV de prestígio, que oferece temporadas televisivas mais curtas, muitas vezes com 10 episódios ou menos. Com compromissos de tempo mais leves, o meio se tornou muito mais atraente para talentos de primeira linha que não precisam mais assinar contratos de vários anos e 22 episódios para ancorar um programa.
Em um mercado saturado onde centenas de novos títulos estreiam a cada ano, o poder das estrelas e o IP reconhecível agem como atalhos para capturar a atenção. Escalar um ator conhecido fornece uma linguagem comum: o público sente que já conhece o intérprete e, por extensão, o personagem.
Ted Danson em A Man on the Inside é um exemplo perfeito. Após décadas de Danson na televisão em séries como Cheers e The Good Place, os espectadores chegam a A Man on the Inside já confiando nele, instintivamente se alinhando com Charles antes mesmo do enredo se desenrolar.
O que séries como A Man on the Inside estão fazendo cada vez mais agora — escalando não apenas estrelas, mas também seus cônjuges igualmente famosos — leva essa estratégia para o próximo nível. Não apenas aproveita as bases de fãs; puxa figuras da vida real dos atores para o mundo ficcional, criando uma camada adicional de novidade, publicidade e curiosidade do público.
Fonte: ScreenRant