O filme A House of Dynamite, lançado na Netflix em 2025, prometia ser um sucesso com a direção de Kathryn Bigelow e um elenco estelar, incluindo Rebecca Ferguson e Idris Elba. Apesar de ter alcançado o topo das paradas de streaming, a recepção crítica foi mais moderada do que o esperado, com uma pontuação no Rotten Tomatoes inferior a outros trabalhos de Bigelow.
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Um Início Promissor
A trama acompanha a reação do governo dos Estados Unidos a um lançamento de míssil nuclear de origem desconhecida. Os primeiros 35 minutos do filme são elogiados por sua tensão e ritmo acelerado, focando na personagem Olivia Walker (Ferguson) e sua equipe na Sala de Situação da Casa Branca. Essa introdução é considerada uma das melhores de 2025, demonstrando a maestria de Bigelow em criar suspense.
Perda de Ritmo e Múltiplos Pontos de Vista
O principal problema de A House of Dynamite reside em sua estrutura narrativa. Após o clímax inicial, o filme muda abruptamente para os pontos de vista de militares e do Presidente dos Estados Unidos (Elba). Essa mudança de perspectiva, embora comum em outras obras, quebra o ritmo e a intensidade estabelecidos, fazendo com que o filme perca o fôlego.
Apesar de a intenção ser mostrar como diferentes grupos reagiriam à crise, as novas perspectivas não adicionam informações cruciais que já não fossem inferidas. A repetição de informações e a falta de desenvolvimento significativo dos personagens secundários tornam essa escolha estrutural questionável.
Um Final Insatisfatório
O final de A House of Dynamite também gerou controvérsia. A decisão do Presidente de retaliar ou não, sem saber a origem do ataque, é um ponto crucial. No entanto, o filme termina abruptamente com um corte para o preto, sem mostrar a resolução. Kathryn Bigelow defendeu a escolha como um meio de provocar reflexão e debate sobre a crise nuclear global, mas muitos espectadores se sentiram insatisfeitos.
A combinação de uma estrutura narrativa falha e um final insatisfatório transforma A House of Dynamite em uma experiência que, apesar de momentos brilhantes, não atinge seu potencial máximo, parecendo mais um curta-metragem estendido do que um longa-metragem coeso.
Fonte: ScreenRant


