A Marvel Cinematic Universe (MCU) nos presenteou com momentos épicos e vilões memoráveis, mas alguns planos… deixaram a desejar. Vamos analisar sete estratégias de vilões que simplesmente não fazem sentido, levantando questionamentos sobre suas motivações e inteligência.

Thanos, por exemplo, apesar de seu carisma, tinha um plano genocida para equilibrar o universo. O problema é que, mesmo com o poder das Joias do Infinito, existem várias falhas na lógica por trás de seu objetivo. Ele não considerou as consequências ecológicas, sociais e até mesmo as implicações matemáticas desse ato radical de exterminar metade da vida no universo. Muitos questionam se o equilíbrio seria realmente alcançado com um genocídio tão abrangente. Afinal, matar metade da população mundial é um ato de extrema violência, e não uma solução para o problema da superpopulação.

Outro exemplo é Ego, o Planeta Vivo, que planejava transformar todo o universo em uma extensão de si mesmo. Sua ambição desmedida, no entanto, ignora a diversidade da vida, a beleza das diferentes espécies e ecossistemas, e o valor inerente da existência individual. O plano de Ego era um ato de egocentrismo cósmico, relegando a existência de todos os outros seres a meros componentes de sua própria existência.
Já Hela em Thor: Ragnarok, a Deusa da Morte, tinha o poder inquestionável de destruir Asgard. No entanto, seus planos pareciam mais focados em conquistar o poder do que em uma estratégia real e lógica para governar o reino e garantir seu controle a longo prazo. Sua aparente sede por poder se torna uma desvantagem crucial que expõe falhas na capacidade de planejamento da personagem.

Os Planos Mais Débeis da MCU
Diversos outros vilões da MCU também pecaram no quesito planejamento, como o Mandarim em Iron Man 3, que se revelou um ator fracassado e manipulador, em vez do vilão poderoso que se esperava. Suas motivações, apesar de bem elaboradas, resultaram em uma trama que não tinha impacto e peso suficientes para ser considerada relevante. A decepção veio justamente da falta de coerência entre os planos e as habilidades.
Ultron, em Avengers: Age of Ultron, tinha um objetivo nobre, aparentemente: salvar a humanidade da própria destruição. Entretanto, seu método – exterminar a humanidade para conseguir isso – foi um tanto problemático. O robô superinteligente de Tony Stark não levou em consideração as nuances da condição humana, e as eventuais alternativas menos radicais para alcançar seu objetivo.
Muitas vezes, a falta de planejamento por parte dos vilões pode ser interpretada como uma forma de mostrar que eles não são tão poderosos quanto aparentam, servindo como um desafio à equipe dos Avengers. Mas também levanta questionamentos sobre a construção de personagens e a forma como suas motivações são exploradas. A complexidade da trama e a construção dos personagens muitas vezes sofrem com a falta de coerência nos planos dos vilões.

Análise dos Planos dos Vilões
É importante analisar o contexto em que esses planos foram elaborados, principalmente nos filmes mais antigos. A própria narrativa da MCU evoluiu ao longo dos anos, aprimorando os personagens e seus objetivos. No entanto, é fundamental avaliar como esses elementos impactaram a experiência do espectador e se realmente agregaram valor à história.
Apesar de algumas falhas, a criatividade na construção desses personagens e seus planos é algo que a MCU sempre se destacou, mostrando a importância de uma boa narrativa para criar um universo cinematográfico tão vasto e complexo. O planejamento pode falhar, mas a intenção de criar personagens memoráveis sempre foi evidente.
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